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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Português - 12º Ano |
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Portofólio de
Português Autores: Clara Rodrigues Escola: Colégio de São Gonçalo - Penafiel Data de Publicação: 18/06/2008 Resumo do Trabalho: Portofolio de português - Análise do Poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio". Ver o Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer. |
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Análise do Poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"
Vem sentar-te comigo
Lídia, à beira do rio.
Depois pensemos, crianças
adultas, que a vida
Desenlacemos as mãos,
porque não vale a pena cansarmo-nos.
Sem amores, nem ódios, nem
paixões que levantam a voz,
Amemo-nos tranquilamente,
pensando que podiamos,
Colhamos flores, pega tu
nelas e deixa-as
Ao menos, se for sombra
antes, lembrar-te-as de mim depois
E se antes do que eu
levares o o'bolo ao barqueiro sombrio,
Reflexão: 1ª Estrofe · Convite á fruição amorosa serena, uma vez que a vida é breve. 2ª Estrofe · Consciência da efemeridade da vida, da impossibilidade de voltar a vive-la, uma vez que o “fado” tudo controla. 3ª Estrofe · Desenlace amoroso, pois é preciso evitar os grandes desassossegos para evitar a dor. 4ª Estrofe · È necessário evitar todos os desassossegos que podem trazer a dor. 5ª Estrofe · Convite á fruição amorosa tranquila, espiritual, evitando os excessos de amor físico. 6ª Estrofe · Valorização do “carpe diem”, colhendo o “perfume” do momento evitando o conhecimento das coisas. 7 e 8 Estrofes · Conclusão do poema e justificação para o modelo de vivência amorosa defendido pelo poeta: se um deles morrer antes o outro não terá que sofrer por isso, uma vez que viveram um amor inocente, sem excessos.
O sujeito neste poema propõe a Lídia uma relação tranquila, contida, sem envolvimento nem paixão, como única forma de evitar o sofrimento provocado pela separação que a morte de um deles poderia trazer. No poema, são notórios os conceitos de epicurismo e estoicismo, aqui fundidos: se a vida passa e não se pode evitar a morte, é preciso, por um lado, aproveitar totalmente o presente (epicurismo) e, por outro lado vivê-lo com serena e disciplinada aceitação do destino (estoicismo).
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