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Resumos & Sebentas Economia - 11º Ano |
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União Europeia - Tratados e Convenções Autores: Diana Sofia Ferro Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 20/04/2008
Resumo:
Resumo sobre os Tratados e Convenções da União Europeia, realizado no âmbito da disciplina de Economia (11º ano).
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Tratados e Convenções
1950: Tratado de Paris institui a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) – surge por proposta do ministro dos negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, e traduziu-se na criação de uma espécie de “mercado comum” restrito ao sector do carvão e do aço, bens de importância fundamental, por constituírem a base da industrialização e do desenvolvimento económico. Aderiram ao projecto: Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo (que formam o BENELUX), a França, a Itália e a República Federal Alemã.
1957: Tratado de Roma institui a CEE (Comunidade Económica Europeia) – com objectivo de integrar globalmente as economias dos países-membros (os 6 que já tinham constituído a CECA); e a EURATOM (Comunidade Europeia de Energia Atómica) – destinada a fomentar a cooperação no desenvolvimento da utilização pacífica de energia nuclear.
1986: Acto Único; veio alterar e complementar o Tratado de Roma. Grande objectivo: dar impulso à integração europeia, criando um mercado comum: Mercado Único Europeu. Objectivos do Acto Único: - criação de um mercado interno, onde a circulação pessoas, mercadorias, serviços e capitais seja livre - adopção de políticas comunitárias comuns - adopção de políticas comunitárias comuns - reforço da coesão económica e social e redução das desigualdades das regiões da Comunidade através do reforço dos fundos estruturais (FEDER, FEOGA e FSE) - intensificação da cooperação no campo da ciência, da tecnologia e do ambiente - implementação do sistema monetário europeu O Acto Único introduziu também alterações a nível das instituições comunitárias.
1992: Tratado de Maastricht ou da União Europeia (TUE) – entra em vigor em 1993 - que fundou a União Política, que promove o reforço da democracia e do Estado de direito, bem como o respeito pelos Direitos Humanos e liberdades fundamentais. Política: - alargamento da noção de cidadania europeia, através da criação de novos direitos - reconhecimento de novos poderes ao Parlamento Europeu, incluindo a “co-decisão” com o Conselho - construção da Europa Social - introdução de dois novos pilares de carácter essencialmente intergovernamental, com a intenção de melhorar a cooperação entre os países-membros nos domínios da política externa de segurança e defesa e em matéria de assuntos internos e de justiça. Economia: - fixação de um calendário para a moeda única (euro) - criação de uma União Económica e Monetária (UEM)
A UEM é uma zona com uma moeda única, o euro, no mercado único da União Europeia, caracterizado por liberdade total de circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. A UEM processou-se em três fases: - 1.ª fase (de 1 de Julho de 1990 a 31 de Dezembro de 1993): livre circulação de capitais entre os Estados-Membros, reforço da coordenação das políticas económicas e intensificação da cooperação entre os bancos centrais. - 2.ª fase (de 1 de Janeiro de 1994 a 31 de Dezembro de 1998): convergência das políticas económicas e monetárias dos Estados-Membros (com vista a assegurar a estabilidade dos preços e uma situação sã para as finanças públicas), bem como criação do Instituto Monetário Europeu (IME) e, posteriormente, do Banco Central Europeu (BCE) em 1998. - 3.ª fase (desde 1 de Janeiro de 1999): fixação irrevogável das taxas de câmbio e introdução da moeda única nos mercados cambiais e nos pagamentos electrónicos, seguidas da introdução do euro fiduciário em 1 de Janeiro de 2002. Para participarem na UEM, os países tiveram de respeitar os critérios de convergência, fixados num protocolo anexo ao Tratado de Maastricht: - a taxa de inflação não deve exceder 1.5% da taxa média dos países com melhores resultados - a taxa de juro a longo prazo não deve exceder os 2% da média dos países com melhores resultados - a dívida pública não deve exceder os 60% do PIB - a moeda deve pertencer ao SME, não ter sofrido desvalorização há pelo menos 2 anos - o banco central nacional deve ser privado Após a criação do Euro os Estados-membros perderam autonomia no que diz respeito à: - política monetária - política cambial - política orçamental
1999: Tratado de Amesterdão Objectivos: - fazer do emprego e dos direitos dos cidadãos o ponto fulcral de União - suprimir os entraves à circulação e reforçar a segurança - reforçar o papel da Europa no Mundo - reformar as instituições, tendo em vista futuras adesões
A estrutura do Tratado da União é composta por três pilares: « Um pilar central comunitário: - composto pelo mercado único, a União Económica e Monetária (UEM), a reforma da PAC, os Fundos Estruturais e o Fundo de Coesão e a ampliação da noção de cidadania dos cidadãos da UE; « Dois pilares intergovernamentais: - O da Política Externa e Segurança Comum (PESC); - O da cooperação em matéria de Justiça e Assuntos Internos (JAI) O tratado de Maastricht, passou a se chamar Comunidade Económica Europeia, e depois União Europeia. No projecto original estava previsto, entre outras coisas, a instituição de uma moeda única, o Euro, inicialmente como moeda de transferência.
2001: Tratado de Nice – com vista a um alargamento da U.E. a 25 ou 27 países, e aos problemas de operacionalidade e de democracia no funcionamento das instituições que tudo isso trazia, foi definida: - uma nova repartição de poderes, sendo alterado o nº de votos de cada país no conselho, bem como o nº de deputados no Parlamento Europeu
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