|
Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Português - 12º Ano |
|
|
Memorial do Convento - Construção da Passarola Autores: Ana Santos, Arminda Gomes, Quitéria Leão, Sofia Meireles. Escola: Escola Secunsária de Paços de Ferreira Data de Publicação: 11/07/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a construção da passarola do livro Memorial do Convento de José Saramago, realizado no âmbito da disciplina de Português (12º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
|
|
Construção da Passarola Um sonho a concretizar: . “…o homem, primeiro tropeça, depois anda, depois corre, um dia voará.” (pág. 64) . “…faremos como as aves, que tanto estão no céu como na terra…” (pág. 65) . “…e quando tudo estiver armado e concordante entre si, voarei.” (pág.68) Simbologia na Obra: . Elo de ligação entre o céu e a terra; . Pelo seu movimento ascensional, representa metaforicamente a alma que ascende aos céus; . Representa a libertação do espírito e a passagem para um outro estado de existência. Materiais principais: . Bolas âmbar (que serão atraídas pelo sol); . Éter (atraído pelo âmbar); . Íman (atraído pelo éter).
O éter seria substituído pelas vontades dos Homens “Equipa” na construção da Passarola Padre Bartolomeu Lourenço – O Voador
. Possui um vasto conhecimento cientifico; . Conta com o apoio do Rei para a construção da Passarola; . Vai à Holanda procurar saber como obter o éter, que acredita ser o elemento fundamental para a máquina voar. Baltasar – Sete Sóis
. Conhecimento empírico e manual; . Apesar de maneta da mão esquerda aceita ajudar o Padre na construção da Passarola; . Graças ao seu esforço físico, a Passarola foi construída. Blimunda – Sete Luas
. Conhecimento mítico/ sobrenatural; . Graças aos seus poderes, vê os defeitos da máquina para que Baltasar os corrija; . Recolhe as vontades para que a máquina possa voar; . Fica doente, mas a música de Scarlatti cura-a. Domenico Scarlatti
. Músico italiano professor da Infanta D. Maria Bárbara; . Representa a arte aliada ao sonho; . É ele que cura Blimunda através da sua música e possibilita o voo da passarola. Construção da Passarola Etapas de construção: . “…queres vir tu ajudar-me, perguntou (…) se Deus é maneta e fez o universo, este homem sem mão pode atar a vela e o arame que hão-de voar” (pág. 68/69)* . Blimunda, em jejum, inspecciona a máquina observando os seus defeitos para que Baltasar pudesse corrigi-los; . Padre Bartolomeu viaja para a Holanda, afim de descobrir o segredo do éter, e como poder obtê-lo. Quando regressa, procura por Blimunda e Baltasar em Mafra para lhes revelar o segredo do éter: . “…mas o éter antes de subir aos ares para ser o onde as estrelas se suspendem e o ar que Deus respira, vive dentro dos homens e das mulheres (...) o éter compõe-se da vontade dos vivos(…) quando vires que a nuvem vai sair de dentro delas aproximas o frasco aberto, a vontade entrará nele…”*
O Padre parte para Coimbra para se formar e ordena o regresso do casal a Lisboa afim de construírem a máquina; Sete-Sóis e Sete-Luas encontram a máquina em mau estado e decidem, trabalhando em conjunto, reconstruí-la; Passou o Inverno e vai passando a Primavera: Padre vai fazendo visitas à quinta, Blimunda recolheu trinta vontades e a máquina está a tomar forma. Regressa o Padre Bartolomeu, doutor em cânones e morando agora no Terreiro do Paço; Ao assistir à aula de cravo da Infanta Dona Maria Bárbara, a convite do Rei, Padre Bartolomeu conhece Domenico Scarlatti com quem trava amizade e muita confiança, levando-o à quinta para que visse a máquina. Domenico depara-se com uma “…ave gigantesca, de asas abertas, cauda em leque, pescoço comprido, a cabeça em tosco…” e aliando o sonho à arte pede autorização para visitar mais vezes a máquina: “trarei para cá um cravo e tocarei para eles e para a passarola, talvez a minha música possa conciliar-se com esse misterioso elemento”, (referindo-se às vontades); A recolha das Vontades Padre alerta Blimunda que uma doença vinda de uma nau do Brasil atacou Lisboa e que esta seria a altura ideal para recolher vontades, uma vez que na procissão do Corpo de Deus Blimunda estava “cega” e até agora não tinha mais de cem vontades; Blimunda aceitou o pedido do Padre e parte em busca das vontades; Num mês, Blimunda recolheu mil vontades, andando portanto sempre em jejum; No fim da epidemia, as duas mil vontades já estavam dentro do frasco; No entanto, Blimunda “…caiu doente. Não tinha dores, febre não sentia, apenas uma extrema magreza, uma palidez profunda que lhe tornava transparente a pele. Jazia na enxerga, de olhos sempre fechados…” Sabendo do estado de saúde de Blimunda, Scarlatti foi visitá-la, e numa das visitas começou a tocar no cravo; Com a música, Blimunda soltou um suspiro e algumas lágrimas. Nessa noite, Scarlatti tocou toda a noite e durante a semana seguinte visitava a quinta e tocava por algumas horas; Blimunda foi ficando melhor, até que recuperou totalmente. O dia do Voo Padre Bartolomeu andava ansioso com o dia de experimentar a máquina voadora. Esse dia antecipou-se devido à perseguição do Santo Oficio; Assim, retiraram-se as telhas da quinta de São Sebastião da Pedreira onde dormiram seis anos Sete-Sóis e Sete-Luas, o sol iluminou as esferas de âmbar e a Passarola pôde finalmente voar.
Outros Trabalhos Relacionados
|
|