|
Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Português - 11º Ano |
|
|
Biografia de Almeida Garrett Autores: A. Machado Escola: Escola Secundária de Avelar Brotero, Coimbra Data de Publicação: 05/07/2012 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a vida de Almeida Garrett e o modo como este introduziu o Romantismo e como reformou o teatro português, através de várias obras, realizado no âmbito da disciplina de Português (11º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word através do Formulário de Envio de Trabalhos pois só assim o nosso site poderá crescer.
|
|
Introdução Este trabalho foi desenvolvido durante o curso de Ciências Sócio-Económicas, na disciplina de Português. Nele, procuro informar quem leia este trabalho sobre a vida de Almeida Garrett e o modo como este introduziu o Romantismo e como reformou o teatro português, através de várias obras como: Hymno Patriótico, O Retrato de Vénus, Catão, Camões, Bosquejo da História da Poesia e Língua Portuguesa, Adozinda, Da Educação, Portugal na Balança da Europa, Mérope – Gil Vicente, O Alfageme de Santarém, Romanceiro e Cancioneiro Geral, Frei Luís de Sousa, O Arco de Sant’Anna, Viagens na Minha Terra e Folhas Caídas.
Introdução à biografia João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett e mais tarde visconde de Almeida Garrett nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799 e morreu em Lisboa a 9 de Dezembro de 1854. Foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português. Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática. Primeiros Anos Durante a sua adolescência foi viver para a Ilha Terceira, após as invasões das tropas francesas de Napoleão Bonaparte em Portugal. Aí, foi instruído pelo tio, D. Alexandre. Bispo de Angra. Foi também nos Açores onde engravidou a sua companheira Luisa Midosi. Em 1816 foi para Coimbra, onde acabou por se matricular no curso de Direito. Em 1821 publicou O Retrato de Vénus, trabalho que fez com que fosse processado por ser considerado materialista, ateu e imoral. É também neste ano que ele e sua família passam a usar o apelido de Almeida Garrett. Presença nas Lutas Liberais Almeida Garrett participou activamente na revolução liberal de 1820. Apenas uns anos depois, em 1823, foi para o exílio na Inglaterra, após a Vilafrancada. Antes de partir para Inglaterra havia-se casado com Luísa Midosi, de apenas 14 anos. Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico, descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros autores e visitando castelos feudais e ruínas de igrejas e abadias góticas, vivências que se reflectiriam na sua obra posterior. Em 1824, pôde partir para França e assim o fez. Foi na viagem onde escreveu o muitíssimo conhecido Camões (1825) e Dona Branca (1826), não tão conhecido mas não menos importante, poemas geralmente considerados como as primeiras obras da literatura romântica em Portugal. No ano de 1826 foi chamado e regressou à pátria com os últimos emigrados dedicando-se ao jornalismo, fundando e dirigindo o jornal diário O Português (1826-1827) e o semanário O Cronista (1827). Teria de deixar Portugal novamente em 1828, com o regresso do Rei absolutista D. Miguel. Ainda no mesmo ano perdeu a sua filha recém-nascida. Novamente em Inglaterra, publica Adozinda. Juntamente com Alexandre Herculano e Joaquim António de Aguiar, tomou parte no Desembarque do Mindelo e no Cerco do Porto em 1832 e 1833. Vida Política Após a vitória do Liberalismo, pôde instalar-se novamente em Portugal, depois de uma curta estadia em Bruxelas como cônsul-geral e encarregado de negócios, onde lê Schiller, Goethe e Herder.
Em Portugal exerceu cargos
políticos, distinguindo-se nos anos 30 e 40 como um dos maiores oradores
nacionais. Foram de sua iniciativa a criação do Conservatório de Arte
Dramática, da Inspecção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do
Teatro Normal (actualmente Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa). Mais
do que construir um teatro, Garrett procurou sobretudo renovar a
produção dramática nacional segundo os cânones já vigentes no
estrangeiro. Contudo, em 1850 subscreveu, com mais de 50 personalidades, um protesto contra a proposta sobre a liberdade de imprensa, mais conhecida por “lei das rolhas”. Vida Romântica A vida de Garrett foi tão apaixonante quanto a sua obra. Revolucionário nos anos 20 e 30, distinguiu-se posteriormente sobretudo como o tipo perfeito do dândi, ou “janota”, tornando-se árbitro de elegâncias e príncipe dos salões mundanos. Foi um homem de muitos amores, uma espécie de homem fatal. Separado da esposa, Luisa Midosi, com quem se casou, em 1822, passa a viver em mancebia com D. Adelaide Pastor até a morte desta, em 1841. A partir de 1846, a sua musa é a viscondessa da Luz, Rosa Montufar Infante, andaluza casada, desde 1837, com o oficial do exército português Joaquim António Velez Barreiros, inspiradora dos arroubos românticos das Folhas caídas. Por decreto do Rei D. Pedro V de Portugal datado de 25 de Junho de 1851 Garrett é feito Visconde de Almeida Garrett em vida (tendo o título sido posteriormente renovado por 2 vezes). Em 1852 sobraça, por poucos dias, a pasta do Negócios Estrangeiros em governo presidido pelo Duque de Saldanha. Falece em 1854, vítima de cancro, em Lisboa, na sua casa situada na actual Rua Saraiva de Carvalho, em Campo de Ourique.
Outros Trabalhos Relacionados
|
|