|
Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Português - 9º Ano |
|
|
Análise de Poemas sobre Cidadania Autores: Mariana Fernandes Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 20/04/2009 Resumo do Trabalho: Análise de poemas sobre cidanania, realizado no âmbito da disciplina de Português (9º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
|
|
1. Introdução Este trabalho foi-nos proposto pela professora Elisabete Afonso, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa. Com a intenção de ser exposto no dia da Escola, trata de uma recolha de poemas que se enquadram no tema “ Poesia e Cidadania”. Cidadania é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive. São objectivos do trabalho: - Desenvolver o gosto pela poesia; - Promover a cidadania e os direitos humanos como valores universais; - Desenvolver atitudes de solidariedade social e participação na vida da comunidade. Pareceu-nos ser um trabalho interessante e decidimos aceitar o desafio. Esperamos que goste do nosso pequeno trabalho e que este corresponda as suas expectativas. 2. Desenvolvimento: 2.1. Sophia de Mello Breyner Andresen Sophia de Mello Breyner Andresen, de origem dinamarquesa pelo lado paterno, nasceu a 6 de Novembro de 1919, na cidade do Porto, falecendo com 84 anos, a 2 de Julho de 2004, na capital do País. Sophia foi criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores tradicionais da moral cristâ, tornando-se, mais tarde uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista. Foi considerada uma das mais importantes poetisas portuguesas do Séc. XX, sendo a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da Língua Portuguesa em 1999 – o Prémio Camões. Ao longo dos anos foi recebendo vários Prémios, como o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro Livro sexto entre outros. Fonte: http://poesiaseprosas.no.sapo.pt/poetas.htm 25 de Abril
Esta é a madrugada que
eu esperava (26/4/96) Análise do Excerto do Poema: Estrutura externa: O Poema apresenta-se em verso e o seu esquema rimático é a b c b Estrutura interna: Este excerto fala concretamente sobre a grande revolução política, o 25 de Abril. Também podemos observar que este está interligado com a natureza e com o quotidiano das pessoas. “O dia inicial inteiro e limpo / Onde emergimos da noite e do silêncio” refere-se ao facto da noite se interligar com o silêncio, pois é na escuridão (da noite) que este existe. De manhã é quando as pessoas estão mais de mente aberta, optando por aceitar as opiniões de toda a gente, sem levar a mal. Exílio
Quando a pátria que
temos não a temos (31/10/95) Análise do Excerto do Poema: Estrutura externa: O Poema apresenta-se em verso e apresenta rimas soltas. Estrutura interna: Este está interligado com o exílio e com a pátria. “Perdida por silêncio e por renúncia / Até a voz do mar se torna exílio” refere-se ao facto de não termos realmente a pátria, de esta se encontrar perdida por não existir a liberdade. 2.2. António Gedeão António Gedeão – pseudónimo de Rómulo de Carvalho – nasceu a 24 de Novembro de 1906 na capital do País, na freguesia da Sé, acabando por falecer a 19 de Fevereiro de 1997. É poeta, professor e historiador da ciência portuguesa. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos, colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da história das ciências e das instituições. Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. Na sua poesia, as fontes de inspiração são heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Nos seus poemas dá-se uma simbiose perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança. Aí reside a sua originalidade, difícil de catalogar. Fonte: http://poesiaseprosas.no.sapo.pt/poetas.htm Lágrima de preta
Encontrei uma preta
Recolhi a lágrima
Olhei-a de um lado,
Mandei vir os ácidos,
Ensaiei a frio,
nem sinais de negro, Análise do Excerto do Poema: Este poema trata de um poeta, também professor de ciências tal como o autor, que encontrou uma mulher de raça preta. Ela estava a chorar. Ele pediu-lhe uma lágrima para a analisar cientificamente e, com a ajuda de produtos, num tubo de ensaio, começou os testes. Compreende-se que o cientista não encontrou nenhuma diferença na composição química entre a tal lágrima e as de outras pessoas, de várias etnias: pretas, brancas, amarelas, vermelhas, etc e portanto acaba por demostrar que todas as pessoas são iguais.
nem sinais de negro, Estes foram os versos que escolhemos, pois, na nossa opinião são os mais profundos e que nos fazem pensar. É um poema muito bonito que de uma maneira muito simples pode ser a origem de uma reflexão profunda, tão evidente... Neste caso, poderemos usar o provérbio “Todos diferentes, todos iguais” pois neste poema, apesar de sermos todos diferentes, quer em culturas ou em etnia, no fundo somos todos iguais. É este princípio que devemos seguir e enquadrar no nosso dia-a-dia. A cidade dos outros
Uma terrível atroz imensa
Há um murmúrio de
combinações
O mal procura o mal e
ambos se entendem
E com um sabor a coisa
morta Análise do Poema: Este poema trata de uma cidade, uma cidade coberta de desonestidade e de infelicidade. Esta é a cidade dos outros, uma cidade que acaba por ser de todos porque todos a partilhamos. É cheia de mal, ninguém a aprecia mas no entanto todos a vivem. Os versos que escolhemos são aqueles que achamos mais significativos no poema e aqueles que o concluem.
A cidade dos outros Na verdade todos partilhamos a mesma cidade, o mesmo mundo e as mesmas fraudes, desonestidades e males. Todos juntos devemos tentar contribuir para uma cidade melhor. 2.3 José Gomes Ferreira Nasceu no Porto a 9 de Junho de 1900. Com quatro anos de idade mudou-se para a capital. Estudou nos liceus de Camões e de Gil Vicente, com Leonardo Coimbra, onde teve o primeiro contacto com a poesia. Licencia-se em Direito em 1924, tendo trabalhado posteriormente como Cônsul na Noruega. Regressa a Portugal em 1930 e dedica-se ao jornalismo. Fez colaborações importantes tais como nas publicações Presença, Seara Nova, Descobrimento, Imagem, Sr.Doutor e Gazeta Musical e de Todas as Artes. Também traduziu filmes sob o pseudónimo de Álvaro Gomes. Inicia-se na poesia com o poema ‘Viver sempre também cansa’ em 1931, publicado na revista Presença. Apesar de já ter feito algumas publicações nomeadamente os livros Lírios do Monte e Longe, foi só em 1948 que começou a publicação séria do seu trabalho. Faleceu a 8 de Fevereiro de 1985, vítima de uma doença prolongada. O Presidente da Câmara de Lisboa, Jorge Sampaio, descerra uma lápide de homenagem ao escritor em 1990, na sua última morada. Fonte: http://poesiaseprosas.no.sapo.pt/poetas.htm
Vivam Apenas
Vivam, apenas
Imitem as árvores dos
caminhos
Mas não queiram convencer
os cardos
Não sofram por causa dos
cadáveres
Vivam, apenas. Análise do Poema: Neste poema, José Ferreira aconselha-nos a seguir o rumo da natureza, vivendo felizes, livremente, sem se pensar na dor, na morte, na infelicidade, isto é, devemos esquecer as coisas más e recordar as boas, no coração. Neste poema a morte é vista de uma maneira muito natural, não devendo ser lembrada e não se devendo sofrer na vida a pensar na morte. Este poema apresenta rimas soltas e os versos não apresentam o mesmo número de sílabas métricas, sendo desta maneira heterométricos. 3. Curiosidade: Esta é uma pequena música brasileira que encontramos e que pensamos ser vantajoso englobar no nosso trabalho. Pensamos que a partir de canções que englobam palavras, ritmos e melodias que harmonizam as pessoas e as ajudam a pensar, a sentir e expressar-se, seja mais fácil abordar determinados assuntos, como a cidadania hoje em dia. Esta canção mostra assim de uma maneira diferente uma pessoa a querer exercer a cidadania, indo à escola, cumprindo os seus deveres na sociedade, trabalhando, alimentando-se e sustentado-se. Cantando o Hino Nacional, assumindo uma posição e dispondo de uma nova sociedade sendo um cristão cidadão, sendo feliz e sentindo-se seguro no mundo. Bandas Enigmas Cidadania Então
As vezes finjo não
saber,para aprender de novo 4. Conclusão: Gostámos bastante de realizar este trabalho. Foi uma experiência muito positiva. O facto de termos recolhido poemas sobre Cidadania fez-nos ver o quanto esta é importante e preocupa vários escritores, tal como cantores e compositores. Assimilámos melhor o significado desta palavra tal como retivemos algumas ideias fundamentais sobre Cidadania. Desenvolvemos o gosto pela poesia. Promovemos a cidadania e os direitos humanos como valores universais. Desenvolvemos atitudes de solidariedade social e participação na vida da comunidade. Esperamos que tenha gostado do nosso trabalho e que lhe tenha despertado o espírito pela poesia tal como nós estimulou a nós. 5. Bibliografia: . Ponto por ponto, Edições ASA, Língua Portuguesa 9ºAno.3ºCiclo do Ensino Básico . http://www.astormentas.com/zegomes.htm . http://www.calendario.cnt.br/sophia.htm . http://poesiaseprosas.no.sapo.pt/poetas.htm . http://www.mundojovem.com.br/poema-patria-20.php . http://www.astormentas.com/andrade.htm . http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/eugenio.andrade.html . http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/a.gedeao.html . http://poesiaseprosas.no.sapo.pt/ruy_belo/poetas_ruybelo01.htm
Outros Trabalhos Relacionados
|
|