Constrói um texto descritivo inspirado pela observação de situações do quotidiano em que apareçam com pormenor pessoas e lugares.

Estava na paragem. O autocarro chegou. Entrei, sentei-me no fundo do autocarro.

Tenho por hábito olhar as pessoas. Tentar compreender o que pensam, atendendo a acções que elas próprias fazem. Consigo perceber se estão preocupadas, enervadas, desassossegadas.

Hoje não é excepção.

À minha frente está uma moça de pouca idade. Está a arranjar as unhas. Atendendo ao seu vestuário (muito cuidado e atrevido por sinal), diria que está a ir para um encontro. Será? Hum, quase de certeza!

Mais à direita, está um senhor, adulto. Reparei que de cinco em cinco segundos (e não sou eu a exagerar!) ele olha para o relógio. O que isso quer dizer? Bem, é óbvio! Está atrasado, impaciente…

Um rapaz (em fase adolescente - reparo pelo acne que aparenta ter!) está constantemente a pegar no seu telemóvel. Concerteza está à espera de uma chamada (importante, espero eu, porque se não for, o rapazinho deve ter algum problema. Ah, e não há a desculpa de ver as horas… Ele tem um daqueles enormes relógios ao pulso!).

Lá ao fundo do autocarro está um homem a assobiar. Parece que está muito contente (pois, contente, contente, não assobia lá muito bem!).

Bem, de resto… Está tudo sonolento. Tudo a bocejar. O que significa? Estão com sono! Tal como eu…

Enfim.

Cheguei ao destino.

Abandonei o autocarro.

Agora tenho que correr até ao meu emprego… Infelizmente não dá para eu correr e olhar para as pessoas e tentar percebe-las ao mesmo tempo. Por isso, acabou-se a diversão!

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