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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Português - 8º Ano |
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Escrita em Dia: Caixa Velha Autores: Ana Correia Escola: Escola EB 2,3 Padre Alberto Neto Data de Publicação: 28/12/2007 Resumo do Trabalho: Composição cujo tema é a descoberta de uma caixa velha no sótão, realizada no âmbito da disciplina de Português (8º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Descobriste uma velha caixa no sótão de casa e daí em diante a tua vida mudou completamente. O que continha a caixa? O que te aconteceu a partir do momento em que a abriste? Era apenas um simples, cansativo e longo dia de aulas. Estava a chover. As minhas meias estavam molhadas, a mala não impermeável deixou que os meus livros e cadernos ficassem completamente destruídos. Enfim… apetecia-me gritar! AAAAAAAAAAAH Só conseguia pensar que este dia já estava estragado. Fui para casa. Tinha que passar todos os cadernos estragados a limpo. A Filipa tinha-me emprestado os dela. Tinha de o fazer, mas não me apetecia. Estava cansada, triste, furiosa, com raiva e super chateada com tudo e com todos. Estava farta deste mundo obscuro, onde sempre chove e sempre apresenta dias feios, cinzentos, nus… Fui até ao sótão, para o meio do pó. Com todas as chatices e loucuras deste mundo, dei por mim a falar com o pó dos livros sobre a legalização do aborto. Bem, definitivamente estava a dar em doida, mas rapidamente me apercebi que o pó nunca me iria responder se é contra ou a favor do aborto. Dentro de mim solta-se uma fúria enorme e só me lembro de ter andado aos pontapés com os livros. Tantos pontapés, até encontrar uma velha caixa. Parecia mesmo antiga e transmitia uma enorme sensação de bem-estar. Nunca me tinha sentido assim. Tão calma e serena. Abri a caixa. Lá dentro tinha uma caixa de música. Pô-la a tocar. Fiquei a olhar fixamente para aquela caixa durante alguns segundos. Adormeci. Acordei num lugar fantástico. Ali eu sentia-me bem. Sentia-me mais livre que uma águia, mais calma do que a própria calma e sentia-me, principalmente, amada. Sentia que alguém naquele lugar me amava mais do que qualquer pessoa no mundo. Uma pessoa que se preocupava comigo… No fundo, sentia-me segura, respeitada, sentia que naquele lugar ninguém iria julgar-me pelo aspecto, gosto, hábitos, culturas ou religiões. Passeei um bocado pelos grandes prados verdes daquele lindo lugar. Sentei-me. Encostei-me. Adormeci. Acordei alguns segundos depois. A caixa de música tinha parado. Estava de novo num mundo cinzento e feio. Queria regressar àquele mundo. Pus a caixa de música a tocar novamente. Adormeci. Acordei num lugar fantástico…
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