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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de História - 10º Ano |
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Fim do Império Romano e Chegada dos Suevos Autores: Andreia Silva e Diogo Pereira Escola: Escola Secudária da Moita Data de Publicação: 05/04/2010 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre O Fim do Império Romano e a chegada dos Suevos à Península Ibérica, realizado no âmbito da disciplina de História (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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O FIM DO IMPÉRIO ROMANO A CHEGADA DOS SUEVOS Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de História A, em compensação da matéria que ficou em falta. Escrevemos sobre o fim do maior império de sempre, o Romano, um irónico e trágico fim para o povo anunciador de tragédias. E também a vinda dos suevos, um povo nórdico que ocupou o norte espanhol e português nas invasões bárbaras do século III d. C. Esperamos que com este trabalho consigamos demonstrar que somos capazes de aprender fora das aulas e que tenhamos uma melhoria na nossa nota final.
Império Romano Essência de um Império
O Império Romano, o maior
e mais longo, apenas o conseguiram ser devido às pequenas coisas que os
tornavam todos iguai O Inicio do Fim
Desde que os bárbaros
começaram a entrar em território romano que representaram um problema
para os imperadores no poder resolverem. E assim o fizeram durante uns
tempos reorganizando o modo como defendiam as principais cidades.
Criaram fortes e muralhas em redor das cidades e confiaram nos soldados
locais para as defender. Esta estratégia começou com Diocleciano que
apesar de os repelir também permitiu a entrada de alguns com o intuito
de os romanizar e ao mesmo tempo de os usar para melhor se proteger,
incluindo os nos seus exércitos, já que eram óptimos mercenários, e ao
mesmo tempo compensava a crescente fuga dos romanos ao serviço militar.
Uma feliz ideia que retardou em muito as invasões bárbaras,
A inclusão que o Imperador
permitiu aos bárbaros não ficou por aqui, tendo instalado povoações
bárbaras inteiras dentro d
No século V a história
muda a quando das invasões que ditariam o fim do maior império que
alguma vez existiu. Os Hunos e os Germanos invadem violentamente Itália,
destruindo tudo à sua passagem, porém o império sobreviveu em 410 d. C.
Roma foi pilhada pelos Visigodos liderados por Alarico I, esta invasão
foi a primeira e 800 anos tendo feito com que a capital do Império fosse
mudada para Ravenna pelo imperador Honório, foi também o início da queda
do Império Romano do Ocidente. Mais tarde, em 452 os Hunos, liderados
por Átila invadiram a Península Itálica, mas foram derrotados e Roma
salva da destruição. Ao mesmo tempo vários povos bárbaros iam fazendo da
Europa Romana a sua nova casa. Os Visigodos na Hispânia, os francos no
Norte da Gália e os Vândalos no Norte africano, por esta altura os
romanos perderam quase todo o controlo do seu território, situação que
se vai agravando até que a 4 de Setembro de 476 o Império Romano do
Ocidente chega ao fim, com o afastamento do Rómulo Augústulo, o último
imperador ocidental por parte do chefe dos Hérulos. A partir desse dia
começou o reinado de diversos povos bárbaros no ex-espaço
Apesar da queda de Roma o Império Romano não caiu, manteve-se no Oriente, com Constantinopla como capital até 1453, altura em que os turcos invadiram e passou a chamar-se Istambul, até ai foi a sede de toda a cultura e religião cristã oriental na Idade Média. Os Suevos
Os
suevos
foram um dos povos bárbaros que invadiram Origem: Região entre os rios Elba e Oder, na actual Alemanha. Relação com Roma: Os Suevos são conhecidos dos romanos desde o séc. I a.C. da Guerra das Gálias, desde ai que coexistem numa relação militar e comercial Etnia: Especulasse que tenham origens nórdicas e húngaras Língua: De início falavam suevo, mas depressa se adaptaram à língua hispano-latina falada na zona ocupada. Reinado: Ocuparam o actual Norte de Portugal e Galiza, desde 409 a 585 d. C., altura em que foram anexados pelos Visigodos Herança: Restam poucos vestígios pois adoptaram a língua local muito depressa, sabe-se que deixaram o modo de vida nortenho e o uso do arado quadrado. A Chegada
Chegaram à Península
Ibérica em 409, juntamente com outros invasores germânicos, Vândalos e
Alanos, afluem ao sul dos Pirenéus e fundam um reino, com capital em
Bracara Augusta (Braga), o qual, na sua máxima extensão, englobava a
província da Galécia e a parte n Controlavam agora todo o Noroeste Hispânico. Os Suevos instalaram-se principalmente em torno de cidades como Bracara Augusta (Braga), Portus Cale (Porto), Lucus Augusta (Lugo) e Asturica (Astorga). Cidade onde deixaram um enorme legado cultural, de tal modo, que ainda hoje Braga é uma das mais importantes cidades de fé cristã da Península Ibérica, deve-se ao facto de os suevos a terem escolhido para capital e sede episcopal. A estadia dos suevos no Noroeste da Península não foi pacífico, encontravam-se em constante guerra com os povos vizinhos. Em 438 o rei suevo Hermenerico negoceia a paz com os povos Galaicos e, cansado de uma vida de lutas, ele que já comandava os Suevos quando estes entraram na Península Ibérica, abdicou a favor de seu filho Réquila I. Em 448, o rei Réquila I morre, deixando ao seu filho, um reino em expansão, Requiário, já cristão, vai impor este credo à população sueva. A população urbana da Galécia era já predominantemente cristã, tendo aceitado facilmente. A Cidade do Porto O Porto foi uma cidade muito importante na história sueva. Por volta de 417, os Alanos invadiram o território dos Suevos, empurrando os até à margem direita do rio Douro, onde hoje se situa a cidade do Porto. Os Alanos não conseguiram, apesar de muitos esforços, conquistar a cidade, sendo posteriormente expulsos pelo povo suevo, com o apoio dos Romanos. Hermenerico I, o rei suevo, alargou os muros do castelo, que fundara no murro da Pena Ventosa (onde actualmente há a Sé), edificando à sua volta casas para as suas tropas. A esta cidade foi dado o nome de Cale Castrum Novum (castelo novo de Cale) adquirindo a denominação de civitas. Ao fundo desse murro existia o Portus Cale (porto de Cale, actual Ribeira do Porto), que deu origem ao nome Portucale, nome dado ao castelo novo, e que ficaria a designar a cidade do Porto a partir dos finais do século IV. A Partida
Em 456 o rei suevo,
Requiário I e aparecem pretendentes ao trono vindos dos Quados e dos
Marcomanos, que faziam parte da po Apesar de os Suevos não tenham permanecido muito tempo na Península Ibérica deixaram uma enorme herança cultural, agrícola e religiosa no Noroeste Hispânico e é a este povo que se deve, em parte o facto de portugueses e galegos serem tão parecidos em aspectos culturais. Glossário Germanos- Os germanos ou povos germânicos são um grupo de povos falantes de línguas indo-europeias, originários da Europa Setentrional (norte europeu) e identificados pelo uso comum das línguas germânicas. Francos- Os francos formavam uma das tribos germânicas que entraram no espaço do império romano a partir da Frísia (desde os Países Baixos à Dinamarca) como federados e estabeleceram um reino duradouro na área que cobre a maior parte da França actual e na região da Francônia (região na Baviera) na Alemanha, formando a base histórica de ambos os países modernos. Tribunos- magistrado que intervia pela plebe romana no Senado. Federados- Populações bárbaras que se instalavam, com ordem do imperador, em território romano e mantinham relações com os romanos. Bárbaros- Povos não romanos que tinham a sua própria cultura e costumes, portanto não eram iguais aos romanos. Eram assim chamados por não serem romanos. Reino Visigodo de Toledo- Apesar de estar abarcar metade da França e toda a Península Ibérica, dá-se o nome de Reino de Toledo por ter sido ai a sua origem. Visigodos- Os visigodos foram um de dois ramos em que se dividiram os godos, um povo germânico originário do leste europeu, sendo o outro os ostrogodos. Godos- Povo originário dos Visigodos que habitou a Península Ibérica, daqui vem a palavra gótico. Conclusão Com este trabalho conseguimos consolidar a matéria do Império Romano, mais precisamente o fim do mesmo e a chegada dos povos bárbaros à Península Ibérica, bem como o seu legado cultural deixado por este povo, suevos, que apesar de diferentes eram bastante organizados e civilizados. Esperemos que o professor tenha compreendido o nosso trabalho e esforço intelectual. Bibliografia Manual História e Cidadania 10º ano (vol. 1) – Avelino Ribeiro; Mário Cunha – Edições ASA http://pt.wikipedia.org/wiki/Suevos http://www.galizalivre.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1669&Itemid=66 http://www.infopedia.pt/$reino-suevo
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