|
Trabalhos de Estudantes Trabalhos de História - 10º Ano |
|
|
Arte no Renascimento Autores: Sara Ramos Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 10/06/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a arte no Renascimento (pintura, arquitectura e escultura), realizado no âmbito da disciplina de História (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
|
|
A Reinvenção das Formas Artísticas O Renascimento assistiu ainda a uma grande revolução no campo da arte. Tal como o Humanismo, a nova estética apresentou-se imbuída de profundo classicismo. No entanto, os artistas renascentistas demonstraram uma grande capacidade técnica ao conceberem espaços perspectivados e pinturas a óleo. A representação de seres humanos, animais e paisagens marcou-se pelo seu naturalismo. Pintura É durante o Renascimento que a pintura europeia se desenvolve e adquire uma maior importância e imponência. Alguns pintores importantes desta época foram: . Giotto, um pintor florentino que insere nas suas figuras inseridas em paisagens muita autenticidade e solidez; . Masaccio, que seguiu e desenvolveu o trabalho de Giotto e fez composições tridimensionais com personagens convincentes; . Van der Weyden, van der Goes e Jan van Eyck, que ficaram célebres pela perícia e minúcia do desenho, pela luminosidade da cor e pelo naturalismo das composições; . Leonardo da Vinci, que elevava a pintura ao cume das artes, pois o seu génio deixou-nos algumas das maiores obras-primas da pintura de todos os tempos. As características gerais da pintura renascentista eram, essencialmente: . A paixão pelos clássicos; . O gosto pela representação da figura humana, que se verificava tanto nos temas profanos como nos assuntos religiosos; . A reflexão da redescoberta do Homem e do indivíduo; . A originalidade e a criatividade. Algumas invenções técnicas influenciaram muito a existência de um novo espaço pictórico. A pintura a óleo, inventada por Jan van Eick no século XV, conheceu uma grande aceitação pela durabilidade e possibilidade de retoque que conferia às obras de arte e pela variedade de matizes e gradações de cor, que garantiam representações pormenorizadas e efeitos de luz e sombra.
A descoberta da terceira
dimensão deveu-se aos estudos sobre a perspectiva dos arquitectos
Brunelleschi e L.B. Alberti. Os artistas renascentistas exploraram um
novo campo de visão, também chamado de pirâmide visual. Escultura As grandes características da escultura renascentista são o Humanismo e o Naturalismo. Os escultores interessavam-se pela figura humana, eram excelentes no rigor anatómico e na expressão fisionómica e davam lugar à espontaneidade e ondulação das linhas. O equilíbrio, a racionalidade e o aperfeiçoamento técnico marcaram também a escultura do Renascimento. Arquitectura Foi na Itália, primeiro em Florença, depois em Roma e Veneza, entre outras cidades, que a arquitectura renascentista se afirmou e definiu as suas principais características. Antes de mais, a arquitectura procedeu a uma simplificação e racionalização da estrutura dos edifícios. Isto é:
. Matematização rigorosa
do espaço arquitectónico, baseando-se numa unidade-padrão; relações
proporcionais entre as várias partes do edifício e as suas medidas
principais; utilização de estruturas com formas de cubo e
paralelepípedos. . Procura da simetria absoluta, pois acreditava-se que o edifício ideal era aquele que tinha todos os eixos simétricos. Dava-se por isso preferência à planta centrada. A planta das igrejas devia ser circular ou de uma forma derivada do círculo (quadrado, hexágono, octógono), pois entendia-se que o círculo era o símbolo da perfeição divina. Quanto às fachadas, a simetria nota-se no enquadramento rigoroso das portas e janelas.
. Aplicação da técnica
linear – os edifícios e os espaços assemelham-se a uma pirâmide visual,
em cuja base corresponde ao observador e em cujo vértice corresponde ao
ponto para onde se deve olhar (ponto de fuga) e para o qual convergem as
linhas de fuga. Um exemplo é a Igreja de S. Lourenço. . Retoma das linhas e dos ângulos rectos; . Preferência das abóbadas de berço e de arestas às de cruzaria ogival;
. Fazer-se da cúpula, um
símbolo do Cosmos, um elemento dominante em quase todas as igrejas
renascentistas, inspirando-se na grande cúpula do Panteão de Romas. . Utilização do arco de volta perfeita. Podemos verificar na arquitectura renascentista que há influência da decoração greco-romana. Por exemplo no uso de colunas (base, fuste e capitel) e entablamentos (arquitrave, friso, cornija) das ordens clássicas.
Mais tarde (séc.XVI), os
arquitectos vieram a elaborar novas regras de proporção: cada ordem
repousava numa unidade de medida específica (o módulo), expressando-se
todas as medidas relativas à ordem como seus múltiplos. Na altura do Renascimento, para além da construção de igrejas, houve também a construção de palácios e villae, destinadas ao conforto dos nobres e da rica classe de mercadores. Características dos palácios: . Assumem uma forma de cubo vazado no centro, isto é, dispõem os seus quatro corpos em torno de um pátio central, para o qual se abriam as portas das câmaras. Estas comunicavam entre si por corredores (loggia), constituídos por séries de arcadas apoiadas em colunas. . As fachadas dos palácios eram revestidas de almofadados, constituídos por grossas pedras esquadriadas, ou então usavam o princípio clássico das ordens e janelas sobrepostas. Uma villa era uma casa de campo caracterizada pela simetria das fachadas, a que não faltava um toque de classicismo. Decoradas com magníficos frescos, faziam-se rodear de aprazíveis jardins, onde sobressaíam as fontes e os jogos de água, tal como estátuas decorativas.
Pela Europa fora, os
palácios italianos serviram de modelo a reis, príncipes e elites
sociais. A racionalidade no urbanismo Os intelectuais e artistas renascentistas eram adeptos da perfeição, harmonia e proporção. Foram abertas algumas ruas novas com edifícios solenes e uniformes e foram criadas novas praças para enquadrar o monumento. Projectaram também planos urbanísticos e rectilíneos, submetidos a regras de higiene, funcionalidade e beleza. As ruas principais eram largas e amplas e os edifícios tinham a mesma altura de ambos os lados.
Leonardo da Vinci foi uma
das figuras mais importantes do renascimento onde se destacou como
cientista, matemático, engenheiro, inventor, pintor, escultor, poeta,
arquitecto entre muitas outras. A Arte em Portugal: O Gótico-Manuelino Em França, Itália e Espanha o Renascimento artístico começou por se manifestar numa decoração exuberante – plateresco. Esta tendência artística verificou-se também em Portugal. Entre o fim do século XV e o início do século XVI, a arquitectura gótica renovou-se e desenvolveu-se, dando origem ao Manuelino. O gótico-manuelino
O Manuelino era
considerado um estilo artístico muito português, relacionado com os
Descobrimentos. Surgiu devido ao euforismo dos portugueses e devido à
vontade de Manuel I se fazer reconhecer construindo grandiosos edifícios
e objectos de arte. A arquitectura renascentista Houve algumas manifestações de classicismo na arquitectura portuguesa: . A simplificação das nervuras das abóbadas de cruzaria; . A utilização de abóbadas de berço redondo e das coberturas planas de madeira; . A substituição de contrafortes por pilastras laterais; . A expansão da igreja-salão; . O aparecimento da planta centrada (…). Os arquitectos mais importantes na divulgação do classicismo português foram João de Castilho, Miguel de Arruda e Diogo de Torralva. Escultura
A escultura manuelina
continuava muito ligada à arquitectura, sem conseguir ganhar
exclusividade. No entanto, entre os séculos XV e XVI, podemos observar
um surto escultórico na decoração e na estatuária. Pintura Entre meados do século XV e XVI verifica-se também uma renovação na pintura portuguesa. O artista Nuno Gonçalves e a sua oficina destacaram-se, assim como outras oficinas importantes: a do Mestre do Sardoal, em Coimbra; as do Mestre da Lourinhã, em Lisboa; a de Francisco Henriques, em Évora; etc. Outros Trabalhos Relacionados
|
|