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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de História - 8º Ano |
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Implantação da República Autores: Maria Teixeira e Diana Martins Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 20/12/2008 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a Implantação da República, realizado no âmbito da disciplina de História (8º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Introdução Neste trabalho vamos falar do Golpe Militar de 4 de Outubro de 1910, do 5 de outubro de 1910 e da constituição do parlamentarismo de 1911. Foi um trabalho que gostamos muito de realizar. O Golpe Militar de 4 de Outubro de 1910 A 2 de Outubro, os republicanos marcaram a revolução para a 1ª honra do dia 4, contando com a participação dos militares e dos civis da Carbonária. Na reunião preparativa, ficou deliberado que os primeiros locais a atacar pela força das armas seriam: O Palácio das Necessidades, onde se encontrava o rei, D. Manuel II, que devia ser preso, e o Quartel da Guarda Militar mno Largo do Carmo. Enquanto isso, os oficiais republicanos ocupariam os diversos Quartéis de Lisboa, após o que se dirigiam aos locais acima indicados. Cabia em missão ao Vice-almirante Cândido dos Reis liderar a Revolta na Marinha, ocupando os Navios de guerra atracados no Tejo, assumir o seu comando e deles bombardear as posições governamentais. Na manha do 4 de Outubro encontravam-se na Rotunda cerca de 200 homens, número que num curto espaço ascendeu aos 1500. Os republicanos barricados na Rotunda conseguiram resistir aos fracos ataques monárquicos, com especial destaque para o que foi liderado por Paiva Couceiro. 5 de Outubro de 1910
A revolução republicana de
5 de Outubro de 1910 foi preparada por elementos da burguesia,
profissionais liberais com um nível de instrução elevado, muitos deles
ligados à Maçonaria ou à Carbonária, e alguns oficiais de patente
relativamente baixa. Com o eclodir do golpe a 4 de Outubro, outras
camadas da população lisboeta aderiram, prestando auxílio aos revoltosos
e negando-o aos fiéis à monarquia. No que diz respeito às operações
militares, a queda do regime monárquico foi decidida num pequeno ponto
da capital. Concentrados na Rotunda sob o comando de Machado Santos, os
poucos efectivos da revolta contaram com a ajuda preciosa da população,
que espontaneamente colaborava com informações, expressões de estímulo e
mesmo o desejo de combater a seu lado, a ponto de, a certa altura, não
haver armas para todos os que aderiam. O que mudou em Portugal com a Implantação da República? Após a Implantação da República constituíu-se um Governo Provisório, que se manteve em funções atá à promulgação da Constituição de 1911. Os governos republicanos desenvolveram uma obra bastante progressiva nos campos da legislação social e do ensino, mas a agitação política e social que caracterizou este período impediu que muitas das propostas dos republicanos fossem concretizadas. Uma das questões que contribuiu para retirar o apoio a uma parte da população portuguesa aos governos republicanos foi a questão do acentuado anticlericalismo proclamado pelos principais dirigentes do PRP, situação que se verificou especialmente nos meios rurais. O clima mais liberizante que caracterizou este período possibilitou a ocorrência de importantes mudanças a nível da cultura, do quotidiano e dos valores. Constituição do 1911: O Parlamentarismo O governo Provisório presidido por Teófilo Braga manteve-se em funções até a promulgção de uma nova constituição, o que ocorreu em Agosto de 1911. A nova constituição acentuava o poder do Parlamento (denominado Congresso da República), constituído pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, cujos membros eram eleitos por sufrágio directo. O Presidente da República era eleito pelo Congresso por um período de quatro anos, não podendo ser reeleito no mandato seguinte. Nomeava o Governo que deveria participar nas reuniões do Congresso e que passou a depender, na prática, do apoio das maiorias parlamentares, situação que se tornou geradora da instabilidade governativa que caracterizou o período republicano. No aspecto da Administração local, consagrava-se o príncipio da descentralização administrativa, um dos principais vectores do ideário e da propaganda republicanos. Conclusão Em 5 de Outubro de 1910, após renhida luta nas ruas de Lisboa, José Relvas anunciava da janelas do salão nobre dos Paços do Concelho a vitória das forças revolucionárias e aproclamação da República. Do novo governo, presidido por Teófilo Braga, faziam parte destacados membros do partido, como Afonso Costa, Bernardino Machado e António José de Almeida. Bibliografia - Grande Dicionário Enciclopédico; - Diciopédia 2005
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