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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Geologia - 10º Ano |
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Os Desastres Naturais Autores: Bernardo Rodrigues Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 18/06/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre os desastres naturais, causas, consequências e medidas de protecção ambiental, realizado no âmbito da disciplina de Geologia (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Introdução Este trabalho cujo tema é “Os Desastres Naturais”, vai ser apresentado em powerpoint: Iremos explicar as causas dos desastres, consequências dos principais desastres naturais que ocorreram no planeta e medidas de protecção ambiental e promoção de desenvolvimento Ambiental; falaremos ainda de desenvolvimento Sustentável e suas medidas de promoção e tentaremos abordar a evolução da consciência mundial sobre o ambiente. O que são Desastres Naturais? Um desastre natural é uma catástrofe que ocorre quando um acontecimento natural perigoso (tal como uma erupção vulcânica, um terramoto, um desabamento ou um furacão) causa danos extensivos e provoca um grande número de vítimas, ou ambos. Em áreas onde não existe população, os fenómenos naturais não resultam em desastres naturais.
Um desastre natural pode
levar a que aconteçam grandes catástrofes e à perda de bens materiais.
Não é por outra razão, que os bancos e as seguradoras se preocupam com
os acidentes naturais (que se podem transformar em desastres) e estudam
e propõem medidas de acções preventivas, como por exemplo, medidas de
recuperação desses bens. Iremos começar por falar das causas dos Desastres Naturais. Causas dos Desastres Naturais Sismo Um sismo, também conhecido como terramoto, é um fenómeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas tectónicas, da actividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra. Os sismos verificam-se um pouco por todo o globo, encontrando-se mais concentrados em três áreas particulares: Anel de Fogo do Pacifico (Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Guiné, Chile, peru, Equador, Colômbia); Mediterrâneo e Médio Oriente (Itália, Grécia, Turquia, Irão, Paquistão); Crista Médio-Atlântica (Açores). São fenómenos difíceis de prever, pelo que se deverão construir estruturas (pontes e estradas) e edifícios anti-sísmicos. É também importante informar as populações destas zonas como deverão agir: antes, durante e após o sismo.
Tsunamis Os tsunamis são ondas gigantes que se deslocam a grandes velocidades e podem atingir longas distâncias. Os tsunamis não ocorrem só em oceanos, podem registar-se em mares, como o Mediterrâneo ou lagos de grandes dimensões. Como são fenómenos de difícil previsão, a monitorização de áreas de risco é fundamental para a protecção das populações. Estes procedimentos passam não só pelo fornecimento de informação sobre o fenómeno e as suas consequências, mas também pela construção de infra-estruturas que sirvam de fuga a uma eventual catástrofe. Estes fenómenos registam-se em todo o planeta.
Erupções Vulcânicas A erupção vulcânica é um fenómeno da natureza, geralmente associado à extracção do magma das regiões profundas da Terra até à superfície do planeta. Os materiais libertados durante a erupção podem atingir vastas áreas num curto espaço de tempo e provocar a sua devastação e/ou podem deflagrar incêndios e consumir áreas florestais ou agrícolas. Por sua vez, as nuvens ardentes podem ter forte influência no clima da região. As populações que vivem nestas zonas devem ser informadas sobre como se devem prevenir.
Deslizamentos e Subsidências de terrenos Os Deslizamentos são fenómenos que acontecem de uma forma rápida ou gradual. Estão relacionados a outros fenómenos como elevadas taxas de precipitação, sismos, erupções vulcânicas, desflorestação ou edificação de construções humanas em áreas de risco. A selecção dos locais para construção de casas deve ser criteriosa e obedecer aos Planos Directores Municipais (PDM) que têm por base estudos geológicos. Cheias As cheias fazem parte da lista das catástrofes naturais desde a altura em que o Homem ocupou as margens dos rios com as suas plantações agrícolas permanentes. As chuvas sazonais aumentam a fertilidade dos solos das zonas áridas e ajudam na distribuição de nutrientes de uns terrenos para outros mas, podem ter efeitos bastante devastadores, ao nível das vidas humanas, bens materiais e biodiversidade. Por um lado, o despejo contribui para o aumento da erosão, alterações na evaporação e as mudanças na velocidade das águas. Por outro lado, nas cidades, o elevado grau de impermeabilização do solo e as rectificações/canalizações dos riachos contribuem para um carregamento maior e mais rápido de água suja para os rios principais, que acabam por transbordar. Secas As secas têm provocado, em todo o mundo, mortes e prejuízos na ordem dos milhões de dólares. A tecnologia (satélites com sensores para avaliação de radiações ou padrões de precipitação) tem auxiliado na monitorização de áreas que potencialmente podem passar por períodos de seca e que todos os anos aumentam devido às profundas alterações climáticas que temos vindo a assistir, especialmente na última década.
Fogos Os fogos podem ser provocados por erupções vulcânicas ou relâmpagos, consumindo grandes áreas. Pode também ter origem humana, algumas vezes acidentalmente, outras propositadamente, tendo graves impactes ao nível das vidas humanas e perda da biodiversidade, acarretando ainda inúmeros prejuízos materiais. Consequências dos principaís Desastres Naturais que ocorrem no Planeta Os desastres naturais podem ter várias consequências, dependendo do desastre em si. No esquema seguinte apresentamos alguns exemplos de desastres naturais, com respectiva descrição e possíveis maneiras de prevenir as consequências. . Sismos: . Verificam-se um pouco por todo o globo. - São difíceis de prever, o que implica a construção de edifícios anti-sísmicos; - Informar a população de como agir perante essa mesma situação. . Tsunamis: . Ondas gigantes. - São difíceis de prever, o que implica a monitorização de áreas de risco; é fundamental para a segurança da população envolvida; - Construção de estruturas resistentes para abrigo da população; - Informar a população de como agir perante essa mesma situação. . Erupções vulcânicas: . Actividade vulcânica. - Sismicidade (análise dos registos sísmicos que permite o acompanhamento do vulcão, uma vez que a ascensão do magma implica um aumento da actividade sísmica) - Topografia (é a análise das modificações no relevo do vulcão, que permite determinar a eminência de uma erupção, uma vez que a ascensão do magma provoca um aumento da pressão com deformação do relevo vulcânico a partir do uso de satélites) - Análise dos gases emitidos (detecção de modificações na emissão de gases - através desta detecção pode-se ajudar a prever uma erupção) - Monitorização do termalismo (temperatura da água das nascentes termais, pode aumentar antes de ocorrer uma erupção causada pela ascensão de magma) . Deslizamentos de terrenos: . Movimentação do solo. - A única maneira de poder prevenir é seleccionar os locais para construções (casas, edifícios, etc.) de acordo com os estudos geológicos feitos no local da construção. . Cheias: . Enchimento das ruas devido a alta precipitação. Podem-se realizar obras para controle das cheias como por exemplo fazem na Holanda e na Alemanha, com a construção de diques e barragens de defesa de inundações. Também se devem fazer obras de revitalização de rios. . Secas:
. Altas temperaturas que
acabam com a água. A única maneira possível de evitar as secas é diminuir a poluição para que por sua vez, diminua o aquecimento global para que a temperatura baixe. Medidas de Protecção Ambiental
Os problemas ambientais a
nível mundial começam a tornar-se preocupantes. Como exemplos
significativos, destacam-se o aumento de temperatura da Terra, a
destruição da camada de ozono, o esgotamento acelerado dos recursos
naturais, etc. Todos estes problemas levam à busca de um novo modelo de
crescimento económico que considere mais a preservação do meio ambiente. . A nível individual: devemos adoptar posturas que respeitem mais o meio ambiente a fim de limitar o consumo e economizar recursos naturais. . A nível empresarial: estas devem funcionar reduzindo ao máximo seu impacto ambiental negativo. . A nível do Público: cuja função principal é regulamentar o modelo de funcionamento que respeite o meio ambiente.
As empresas não podem
ignorar as suas obrigações ambientais: a pressão dos consumidores e as
imposições normativas, obrigam-nas a conceber produtos e sistemas de
produção e distribuição que minimizem os impactos ambientais negativos. . Redução do consumo de energia; . Gestão correcta de resíduos; . Redução do consumo de matérias-primas; . Redução do consumo de água; . Gestão correcta das águas residuais e afluentes líquidos; . Gestão dos ruídos; . Gestão de emissões atmosféricas; . Análise de ciclo de vida de produtos (ACV); . Cumprimento da legislação ambiental. . Para colocar em prática um Sistema de Gestão Ambiental torna-se necessário: . Elaborar uma política ambiental. . Fixar objectivos e metas e elaborar planos de actuação no Meio Ambiente. Desenvolvimento Sustentável Podemos definir desenvolvimento sustentável como o equilíbrio entre a tecnologia e o ambiente, salientando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países em busca da igualdade e da justiça social. O actual modelo de crescimento económico criou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Perante esta constatação, surgiu a ideia de Desenvolvimento Sustentável (DS), tentando conciliar o desenvolvimento económico com a preservação ambiental e, ainda, o fim da pobreza no mundo. Na conferência Eco-92, em 1992, no Rio de Janeiro, criou-se um documento onde todos os países se comprometeram a encontrar soluções para os problemas sócio ambientais. A este documento foi dado o nome de ‘Agenda 21’, no qual cada país promove a harmonia e o equilíbrio em qualidade de crescimento: preservar a todo o custo os recursos naturais e minerais, planear os sistemas de produção e consumo e minimizar a poluição ambiental. Medidas de Promoção de Desenvolvimento Sustentável Na década de 90 a conferência para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, centrou-se em medidas que pudessem tornar possíveis o desenvolvimento sustentável. O documento final da reunião designado por Carta do Rio juntou os 27 princípios sobre o desenvolvimento e o meio ambiente. Para formar zonas habitacionais, zonas agrícolas, construção de escolas, pontes, hospitais, centros comerciais ou outros empreendimentos públicos é importante que existam estudos de ordenamento do território; desta forma consegue-se evitar os impactes negativos das catástrofes naturais e ajudar na protecção eficaz do ambiente e a promover uma vida melhor. As zonas rurais estão a ficar desertas, ao passo que as cidades estão a ficar superpovoadas. Em 1950, apenas 30% da população mundial vivia nas cidades, em 2000 aumentou para 47%. Estima-se que em 2030, três em cada cinco habitantes da Terra vivam nas grandes cidades. Este fenómeno é muito perceptível e acentuado nos países em desenvolvimento. O alargamento das cidades contribui em grande medida para o agravamento dos problemas ambientais, pela quantidade de resíduos sólidos e líquidos que são produzidos; pelas alterações do ciclo hidrológico, devido ao facto de se impermeabilizar o solo e pela pressão crescente sobre zonas de interesse para a conservação da natureza. O desenvolvimento sustentável implica políticas de ordenamento do território, redução dos impactes ambientais, conservação do património geológico e recuperação de áreas degradadas. É um dever nosso, promover cada vez mais, acções de conservação e gestão de recursos para o desenvolvimento, protecção da atmosfera, conservação da diversidade ecológica, entre muitos outros de uma lista infindável. Evolução da consciência Mundial sobre o Ambiente Durante a década passada, os desastres naturais aumentaram em mais de 60. Estes dados reflectem tendências a longo prazo. Com certeza, que se as populações em áreas de alto risco continuarem a aumentar e as florestas continuarem a diminuir, existindo pouco motivo para optimismo. Além disso, muitos países industrializados continuam a lançar cada vez mais gases de efeito estufa na atmosfera. Adiar a redução dessas emissões é como recusar tomar medicamentos para uma infecção em fase de desenvolvimento: iremos de certeza pagar uma factura mais elevada no futuro. A mudança climática pode ser considerada a questão ambiental mais profunda e abrangente com a qual a comunidade internacional já lidou anteriormente. Actualmente, porém, a comunidade internacional não consegue nem mesmo entrar em acordo sobre se as actividades humanas contribuem para o aquecimento global, quanto mais concordar sobre como lidar com ele. Curiosidades Aqui ficam algumas curiosidades sobre os maiores desastres naturais alguma vez registados: 3. Ciclone de Bhola - 1970, Bangladesh [Mortes: 500,000 - 1,000,000]
O ciclone em Bhola, foi um devastador ciclone tropical que atingiu o Paquistão Oriental (Bangladesh) no dia 12 de Novembro de 1970. Foi o ciclone tropical mais mortal jamais registado e um dos mais mortais desastres naturais da história moderna. Mais de 500 mil pessoas perderam as suas vidas na tempestade, na maioria dos casos como consequência da inundação das ilhas do Delta do Ganges. O governo do Paquistão sofreu severas críticas pela sua assistência precária às vítimas. 2. Cheia do Rio Amarelo - 1887, China [Mortes: 900,000 - 2,000,000]
Não é raro o Rio Amarelo,
na China, sofrer cheias. Por séculos, os fazendeiros que vivem nas
margens do rio construíram diques para prevenir as cheias. Em 1887,
muitos dias de chuva incessante subiram o nível das águas acima da
capacidade de contenção dos diques causando uma enorme enchente que
devastou a área causando a morte entre 900 mil a 2 milhões de pessoas. 1. Cheia do Rio Amarelo - 1931, China [Mortes: 1,000,000 - 4,000,000]
A cheia do Rio Amarelo de
1931 é considerada o desastre natural mais mortal da história. Estima-se
que o número de pessoas mortas esteja entre um milhão e quatro milhões
de vítimas. As mortes causadas pela cheia incluem afogamentos, doenças,
fome e seca. Outros Trabalhos Relacionados
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