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Trabalhos de Estudantes

Trabalhos de Física - 11º Ano

 

Satélites Geoestacionários

Autores: Susana Ferreira

Escola: Escola Secundária de Caldas de Vizela

Data de Publicação: 20/12/2007

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre satélites geoestacionários, realizado no âmbito da disciplina de Física (11º ano). Ver Trabalho Completo

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Satélites Geoestacionários

O que é um satélite geostacionário?

Os satélites geostacionários são satélites que se encontram parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador. Como se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geostacionários são utilizados como satélites de comunicações e de observação de regiões específicas da Terra. Note-se que um satélite que não é geostacionário nunca está sobre a mesma zona da Terra e por isso não pode ser utilizado para observar em permanência a mesma região.

Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite geostacionário tem que acompanhar o movimento da Terra, ou seja, ter um período de 24horas e mover-se com a mesma velocidade angular que a Terra. Os satélites artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte (a maioria) dos satélites não são geostacionários e descrevem várias órbitas por dia.

Como é que é possível colocar satélites em órbita com velocidades orbitais distintas?

A resposta está na altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que lhes é imprimida. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade angular. A altitude para se colocar o satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a força centrípeta do planeta se anulam.

Movimento dos satélites geostacionários

Um satélite geostacionário descreve, com velocidade de módulo constante, uma órbita em que se mantém constante à distância ao centro da Terra (trajectória circular).

Como o módulo da velocidade é constante, a variação da energia cinética do satélite não muda.

Os satélites em órbita são actuados por forças gravitacionais, estes estão em queda livre, mas não caiem para a terra porque a sua velocidade de lançamento foi suficientemente grande para “escapar” à força gravítica à superfície da Terra e atingirem a altitude desejada. A velocidade orbital e a velocidade de “escape” são-lhe comunicadas através de foguetões.

O movimento do satélite é circular e acompanha a curvatura da Terra, mantendo-se sempre à mesma altitude.

A única força que actua no satélite é a força gravitacional, a direcção da força é perpendicular à direcção da velocidade e provoca constantemente, a mudança de direcção da velocidade do satélite, embora não se altere o seu valor.

Pelo Teorema da energia cinética (WFr = DEc), concluímos que a Fg não realiza trabalho sobre o satélite,

a     Fg ^ v     é portanto    Fg ^ r   então    WFg = 0J

Condições de lançamento de um satélite

Para que um satélite seja colocado em órbita é necessário lançá-lo conjuntamente com um foguetão, a partir de uma posição conveniente situada à superfície da Terra. No lançamento de um satélite provoca-se a conversão de energia química em energia potencial gravítica e em energia cinética. O foguetão utilizado no lançamento deve abandonar o satélite no espaço com energia suficiente de modo a que este possa descrever uma trajectória circular com centro no centro da Terra, isto é, tal que a força gravitacional tenha uma direcção que, em cada instante, seja perpendicular à da velocidade.

Condições para que um satélite seja geostacionário

Os satélites são ditos geostacionários quando estes são colocados numa órbita circular em torno da Terra tal que a sua velocidade angular seja a mesma da terra, ou seja, para um observador na terra o satélite comporta-se como se estivesse estacionário num determinado local no céu.

Características da aceleração

A aceleração do movimento circular uniforme, aceleração centrípeta, é pois, radial, dirigida para o centro da trajectória e de módulo constante.

Características:

. Ponto de aplicação: satélite

. Direcção: radial

. Sentido: centrípeto

. Módulo: acp = w2.R\,\! a_{cp} = \omega^2 . R \,\! a_{cp} = \omega^2 . R (m/s2)

Definição de período, frequência e velocidade angular

Período (T): tempo que a partícula demora a completar uma rotação – unidade SI é o segundo (s).

Frequência (f ): número de voltas executadas na unidade de tempo – unidade SI é o Hertz (Hz ou s-1)

T = f-1

Velocidade angular (w): é o ângulo descrito pela partícula na unidade de tempo – unidade SI é o rad/s.

w = Dj / Dt

Se a partícula descreve uma volta completa ∆φ=π e ∆t = T, então:

w = Dp / T

Relacionação entre as grandezas velocidade linear e velocidade angular com o período e/ou frequência

V = Ds / Dt

Podemos relacionar s = ∆φ x r

Então: v = w x r

e

v = (Dp / T ).r

Logo a velocidade linear é:

. Directamente proporcional à velocidade angular e ao raio

. Inversamente proporcional ao período (sendo o raio constante)

A velocidade angular apenas depende do período ou da frequência, ou seja não depende do raio.

w = Dp / t = 2pf

Bibliografia:

Sites:

. http://penta2.ufrgs.br/tp951/geoest.html

. http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialsatcom/pagina_1.asp

. http://www.seara.ufc.br/especiais/fisica/arthurclarke/clarke02.htm

. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9lite_geoestacion%C3%A1rio

. http://www3.cptec.inpe.br/satelite/metsat/pesquisa/radsat/sat_equa.htm

. http://www.ferrao.org/uploaded_images/geostationary_orbit.jpg

Livros:

. Escoval, Maria Teresa; Capucho, Rosa; Yun, João; Problemas da física e química; Editorial Presença

. Ventura, Graça; Fiolhais, Carlos; Paiva; João; Ferreira, António José; 11F, Texto editores

 

 

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