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Trabalhos de Estudantes

Trabalhos de Filosofia - 10º Ano

 

Será, a Adopção Homoparental, Moral?

Autores: Gabriel

Escola: Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades

Data de Publicação: 23/05/2012

Resumo do Trabalho: Um pequeno ensaio filosófico sobre a problemática da moralidade da adopção de crianças por parte de casais homossexuais, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (10º ano).

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Será, a Adopção Homoparental, Moral?

Será, a adopção homoparental, moral?

Neste ensaio, pretendo mostrar que a adopção por parte de casais homossexuais é uma atitude inaceitável. Está também, nos meus objectivos, mostrar que as crianças são seres portadores de autonomia e livre-arbítrio e não meros objectos.

Todas as crianças devem ser respeitadas. Um adopção homoparental de um criança pode conduzir a danos graves e permanentes na mesma.Do ponto de vista ético, não parece correcto promover a felicidade de dois indivíduos, negligenciando a de outro.

Qualquer pessoa que não concorde com o meu argumento pode afirmar:

a) Todo o Homem tem direito a fundar matrimónio e criar família, tal como consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

b) Um criança adoptada é mais feliz que uma criança órfã.

Parecem bons argumentos mas, se os analisarmos com mais cuidado, podemos ver que não o são totalmente.

Sabendo que a orientação sexual não é um escolha e sim uma característica que acompanha cada um desde a sua nascença, não me oponho à união homossexual. Indíviduos homossexuais podem fundar matrimónio e não terem necessariamente de criar família. Porém, existem muitas maneiras de se atingir a realização e a felicidade individual, sem ter que, necessariamente, utilizar outros como meios.

Quanto à afirmação que uma criança adopatada é mais feliz que uma criança órfã, não é de todo verdade. Uma criança na idade da infância que seja adoptada, pode se habituar ao meio familiar homoparental e se adaptar nele perfeitamente. Mas, uma criança que já tenha a mínima noção do mundo real, pode já ter definidas as suas crenças e desejos e, subitamente, se ver confrontada com algo que não deseja e que nunca vai tolerar inteiramente, por mais que seja obrigada.

Além disso, uma criança com pais adoptivos homossexuais, dificilmente passará uma juventude livre de represálias, desprezo e rejeição por parte dos outros jovens com quem convive. Num orfanato, ela pode não ter pais mas viver em boa comunidade com os restantes, o que a pode tornar numa criança relativamente feliz. Num caso de intolerância como o anteriormente descrito, a felicidade da criança está seriamente comprometida.

Há ainda outro argumento que, tenho a certeza, muitos usariam contra o meu. Este argumento diz que, a educação dada pelos pais à criança, é indiferente seja dada por pais de sexos iguais ou diferentes.

Este pode parecer um bom argumento, mas não é. Sabe-se que, na adolescência, certos tipos de assuntos são mais fáceis de serem abordados pelos jovens através de pessoas do mesmo sexo. Um filho adoptivo de um casal homoparental lésbico, dificilmente se sentirá confortável para abordar certos assuntos relativos à idade e, como consequência, tentará omití-los e escondê-los dos pais, o que não é algo realmente justificável. O mesmo se passa com um caso inverso de sexos. Uma criança necessita, portanto, de uma mãe e de um pai para se sentir confortável e não de dois pais ou de duas mães.

Concluo assim que, a adopção homossexual é inaceitável e, que as crianças têm direitos que devem ser respeitados, dentro deles a sua autonomia e o seu livre-arbítrio. Pois, segundo dizem, as crianças são os futuros adultos e, para mim, só se torna adulto quem descobre o caminho da felicidade.

 

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