|
Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Educação Física - 12º Ano |
|
|
Futebol Autores: Daniela Santos Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 02/03/2013 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre Futebol, realizado no âmbito da disciplina de Educação Física (12º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word através do Formulário de Envio de Trabalhos pois só assim o nosso site poderá crescer.
|
|
RegulamentoO Futebol é um jogo desportivo colectivo praticado num campo rectangular por duas equipas. É um desporto praticado fundamentalmente com os pés, embora possa ser tocada com todas as partes do corpo, excepto os braços e mãos. O guarda-redes é o único jogador a quem é permitido jogar a bola com a mãos. A equipa é constituída pelos seguintes elementos:
Cada equipa tem, por jogo, direito a três substituições. O campo é rectangular, delimitado com duas linhas laterais e duas linhas de baliza (fig. 1).
O objectivo do Futebol é marcar golo na baliza da equipa adversária e evitar que esta marque golo na nossa baliza, dentro dos limites das regras. Sempre que a bola ultrapasse totalmente a linha de baliza, entre os postes, é considerado golo (fig. 2). Uma equipa vence o jogo, quando no final do tempo regulamentar, obtém o maior número de golos. Fig. 2
Figura 1 No futebol de 11, a duração de jogo é de 90 minutos, divididos em duas partes iguais; o intervalo não deve ultrapassar os 10 minutos, salvo autorização do árbitro. No futsal a duração do jogo é de 2x20 minutos (10 minutos de intervalo). Regras do Jogo1. Início de Jogo: Antes do início do jogo, os capitães de equipa devem cumprimentar-se e de seguida cumprimentar os árbitros. Após isto, o pontapé de saída e o campo, são escolhidos com a ajuda de uma moeda lançada ao ar pelo árbitro. Depois do apito do árbitro, dá-se inicio ao jogo com o pontapé de saída. O local do início do jogo, é no círculo central, onde somente podem estar dois jogadores da equipa que começa o jogo. Esta situação é também utilizada quando se inicia a segunda parte do jogo e na reposição da bola em jogo após a marcação de um golo. 2. Bola Fora e Bola em Jogo: Quando a bola transpõe totalmente uma linha limite do terreno de jogo, é reposta através: - do lançamento lateral, se a bola sai totalmente pela linha lateral; ´ É efectuado com as duas mãos, levando a bola atrás da cabeça e mantendo os pés em contacto com o solo. A sua execução deve ser feita no local de saída da bola. Dele não pode resultar golo directo.
- do pontapé de canto, se a bola sai pela linha de baliza, tocada em último lugar por um jogador da equipa que defende. A reposição da bola em jogo é feita no quarto de círculo mais próximo da sua saída pela equipa atacante. A barreira defensiva é permitida mas deve ser organizada a 6 m da bola (futebol de 7) ou a 9, 1 5 m (futebol de 11).
- do pontapé de baliza, se a bola sai pela linha de baliza, tocada em último lugar por um jogador da equipa atacante. A reposição da bola em jogo é feita num ponto qualquer situado dentro da pequena área, mais próximo do lugar onde a bola saiu pela linha de baliza. II - Acções Técnico - Tácticas 2. Recepção A bola, pode ser recebida com várias partes do corpo, como sejam: 2.1. Recepção com abdómen: No momento em que a bola toca a superfície do abdómen, o jogador dá um passo atrás, flecte o tronco à frente, amortecendo a bola para de seguida a controlar no solo. 2.2. Recepção com a planta do pé: De frente para a bola, o jogador no momento em que ela toca o solo avança a planta do pé reduzindo-lhe a velocidade, pelo contacto da sola com a bola e desta contra o terreno. O tronco deve então inclinar-se à frente. 2.3. Recepção com a parte interna do pé: Logo após a bola tocar no terreno de jogo, o membro inferior de recepção avança ao encontro dela, reduzindo-lhe a velocidade pelo contacto da parte interna do pé com a bola e desta com o terreno. O membro inferior de recepção após o contacto com a bola, deve continuar o movimento em frente até todo o pé assentar no terreno e restabelecer o equilíbrio para efectuar, de seguida, o controlo da bola. 3. Condução de bola Definição: acção individual ofensiva de deslocar, de forma controlada, a bola no espaço de jogo, por parte de um jogador.
Componentes críticas: 1. A condução da bola é efectuada, normalmente, com os pés; 2. A parte interna do pé é que oferece maior precisão, devido à maior superfície de contacto, mas é menos rápida por ser necessário rodar para fora o membro inferior condutor no momento do toque; 3. A condução da bola com o peito do pé, é bastante rápida, porque é mais contínua, mas torna-se de certo modo" pouco precisa por ser pequena a área de contacto; 4. A condução da bola com a parte externa do pé, é mais rápida e eficiente, por ser grande a superfície de contacto com a bola e fácil a sua adaptação; 5. A condução da bola deve ser executada com o pé condutor do lado oposto ao que se encontra o adversário, afim de evitar que este nos possa desarmar (protecção da bola); 6. Durante a condução da bola o jogador deverá levantar a cabeça, por forma a inteirar-se correctamente da situação de jogo à sua volta, a qual determinará que opções técnico-tácticas irá tomar. 4. Drible - finta Definição: acções individuais ofensivas para ultrapassar, com a bola perfeitamente controlada, um adversário directo.
Componentes críticas: 1. Ultrapassar o adversário utilizando movimentos do corpo com mudanças de direcção contrárias à direcção do adversário; 2. Iludir e desequilibrar o adversário directo, engano esse que depende da velocidade e da distância a que ele se encontra, ou seja, quanto mais rápida for a aproximação, mais longe dele se deverá executar o engano, o que o levará a reagir erradamente e a desequilibrar-se, sendo mais fácil a execução do drible; 3. A utilização desta técnica deverá existir na zona de ataque, poderá existir na zona do meio campo, e só deverá ser executado como manobra de recurso na zona defensiva. 5. Passe Definição: acção individual ofensiva de relação estabelecida entre dois jogadores da mesma equipa.
Componentes críticas: 1. As superfícies de contacto do pé em relação à bola para imprimir determinada velocidade e determinada trajectória são: - No passe rasteiro: deve-se utilizar a parte interna do pé, que constitui a maior superfície de contacto com o pé na bola, acertando no centro da bola, imprimindo nesta maior certeza e direcção rasteira de execução. Na realização deste passe o tronco deve estar ligeiramente inclinado à frente; - No passe aéreo: deve-se utilizar a parte interna do pé, que constitui uma superfície em forma de pá, acertando abaixo do centro da bola, imprimindo nesta uma subida de altura. Na realização deste passe, o tronco deve estar inclinado atrás ou na vertical. 6. Remate Definição: acção individual ofensiva exercida pelo jogador sobre a bola, com o objectivo de a introduzir na baliza adversária.
Componentes críticas: 1. Rematar logo que a oportunidade surja, ou seja, o remate deve ser efectuado quando uma ocasião de golo se proporciona, não se devendo desperdiçar esse tempo; 2. Utilizar a técnica mais ajustada à situação de jogo, dependendo da trajectória da bola, da distância da baliza e da posição do guarda-redes; - relativamente à trajectória da bola, devem utilizar-se os membros inferiores quando a bola vem rasa, e o cabeceamento quando a bola vem alta; - relativamente à distância da baliza, a necessidade de se empregar maior ou menor potência sobre a bola, depende do tipo de contacto que se fizer entre as superfícies do pé em relação à bola;
a) A superfície corporal mais empregue para a realização do remate é o pé (parte interna, parte externa, peito, ponta, calcanhar ou planta). A ponta e o peito do pé são aplicados para dar grande velocidade e potência no remate, a face externa e interna do pé são aplicados para dar precisão ao remate, enquanto que o calcanhar é aplicado para remates à retaguarda; b) Quanto maior for a superfície do pé na bola, mais preciso será o toque, mas menor a distância que a bola poderá percorrer, e pelo contrário, quanto menor for a superfície de contacto do pé na bola, menos preciso será o toque, mas maior será a distância percorrida pelo esférico, ou seja, maior é a potência que se poderá imprimir à bola; c) o peito e aponta são as superfícies do pé que poderão levar a bola a chegar mais longe, sendo mais utilizadas em remates de fora da área; d) As partes interna e externa do pé imprimem à bola maior certeza e direcção de execução, sendo mais utilizadas dentro da grande área; e) Relativamente à posição do guarda-redes, geralmente posicionado entre os postes, deve-se utilizar um remate raso e fora do alcance do mesmo. 7. Desmarcação Definição: acções desenvolvidas pelos jogadores da mesma equipa, no momento em que a mesma entra na posse da bola, ocupando, por um lado, lugares adequados para oferecer linhas de passe e ajudas ao portador da bola, e por outro lado, desenvolvendo deslocamentos que perturbem e afectem o equilíbrio defensivo da equipa adversária.
Componentes críticas: 1. O jogador sem posse da bola deve ter uma acção rápida de procurar fugir à marcação do seu adversário e, com isso, criar linhas de passe e ocupar um espaço livre para onde os colegas possam enviar a bola com mais segurança. As desmarcações podem ser: a) De apoio: são as acções em que os jogadores da equipa de posse de bola o apoiam, no cumprimento de um objectivo fundamental do ataque -a manutenção da posse de bola. São movimentações que se realizam, fundamentalmente por uma aproximação, ao companheiro com bola, visando posições facilitadoras acessíveis para qualquer eventualidade de passe; b) De ruptura: são as acções realizadas pelos jogadores da equipa de posse da bola, tanto em diagonal como perpendicularmente e em direcção à baliza do adversário. Tem como objectivo imediato e fundamental do ataque a progressão/finalização. 8. Marcação Definição: acções desenvolvidas pelos jogadores da mesma equipa, logo que a equipa perde a posse de bola, ocupando lugares e posições adequadas, anulando espaços, cobrindo jogadores com e sem bola.
Componentes críticas: 1. Reagir rapidamente à situação de perda da posse de bola; 2. Após perda da posse da bola, o jogador deve posicionar-se em função desta, dos adversários, dos companheiros e da baliza; devendo colocar-se principalmente entre a bola e a baliza. Nas situações em que o jogo se desenrola nos corredores laterais e perto da linha final, o defesa deve colocar-se numa posição lateral; 3. O portador da bola deve ser imediatamente pressionado por marcação H X H, com o objectivo de recuperar a bola, impedir o relançamento/construção do processo ofensivo, ganhar o tempo suficiente para a recuperação e organização do sistema defensivo; 4. Quando colocado numa situação de marcação ao adversário com bola (1 X 1), o defensor deve: a) Procurar manter uma posição de permanente equilíbrio no sentido de poder responder eficazmente a qualquer iniciativa do adversário ou/ e se possível tomar para si próprio a iniciativa; b) A base de sustentação (posição dos pés) deve projectar-se sobre uma linha oblíqua à linha de corrida do adversário; c) Ser paciente de modo a evitar o arriscar do desarme, salvo quando houver a garantia de poder vir a ganhar aposse da bola; d) Procurar deslocar-se mantendo sempre, pelo menos, um dos apoios firmes no solo; e) Olhar a bola e evitar ser ludibriado com os falsos sinais emitidos pelo corpo do adversário e particularmente pelos seus pés; f) Procurar conduzir o adversário para um dos corredores laterais onde a acção do atacante é, em princípio, menos perigosa. Se possível e em alternativa conduzir o adversário com a bola para uma zona que possibilite a ajuda de um companheiro, tendo em vista criar uma situação de superioridade numérica defensiva; g) Na defesa individual, marcar H X H o seu adversário directo em qualquer zona onde se movimente; h) Na defesa de zona, marcar o jogador que entrar na sua área de responsabilidade; i) Na defesa mista, marcar H X H o jogador que entrar na sua área de responsabilidade e manter a marcação até estar concluída a acção do adversário Princípios de Jogo
Outros Trabalhos Relacionados
|
|