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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Educ. Física - 10º Ano |
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Voleibol Autores: Ana Gonçalves Escola: Escola Secundária Francisco Franco Data de Publicação: 20/06/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a modalidade voleibol, realizado no âmbito da disciplina de Educação Física (10º ano). Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Introdução O voleibol pode considerar-se como um desporto de projecção mundial, que foi crescendo a partir de uma base muito sólida em todos os continentes. Promovido como desporto de alto valor social e físico, satisfaz os interesses dos jovens e adultos de ambos os sexos que o praticam. Por sua vez, é muito atractivo para o público, já que as competições internacionais são um espectáculo que arrastam multidões. História do Voleibol Ao longo da história, o voleibol foi evoluindo sempre com o objectivo de potenciar o espectáculo e favorecer a continuidade do jogo. Criado no ano de 1895 por William G. Morgan, director de Educação Física do YMCA (Young Men´s Christian Association), e sob a influência de James Naismith (que em 1891 criara o basquetebol), surgiu este desporto que associa as virtudes do jogo limpo e o desporto individual com as estruturas próprias do jogo de equipa por excelência. Nos seus primeiros passos, o jogo idealizado por Morgan, que na origem se chamava mintonette, foi fruto da criatividade. Morgan via que nas aulas nocturnas os alunos (geralmente homens de negócios) não se adaptavam bem ao basquetebol e pensou num desporto mais recreativo. Em princípio, o ténis parecia cumprir todos os requisitos para este grupo, mas existia o problema óbvio da infra-estrutura. Por isso, inventou um jogo de equipa com uma rede colocada em média a 1,98m do solo (actualmente é colocada mais a cima) e, depois de experimentar várias bolas, mandou fabricar uma de couro com câmara-de-ar em borracha. Um ano depois da sua criação, o professor Halstead propôs a Morgan alterar o nome para o de voleibol, sugestão que bem acolhida por todos. O voleibol popularizou-se rapidamente nos Estados Unidos e no Canadá, sendo de imediato introduzido nas Filipinas e no Extremo Oriente. Só depois da I Guerra Mundial é que adquiriu popularidade em terras europeias. O voleibol moderno, na categoria masculina, estreou-se nos Jogos Olímpicos de Roma (1960) como desporto de exibição. Quatro anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Tóquio (1964) fez a sua aparição no programa oficial na categoria masculina e feminina. Caracterização do Voleibol O voleibol é um jogo desportivo colectivo praticado por duas equipas, separadas por uma rede. O seu objectivo é fazer cair a bola no campo do adversário e evitar que ela caia no seu próprio campo. O recinto do jogo é rectangular, delimitado por duas linhas de fundo e duas linhas laterais.
Os jogos de voleibol são disputados, em geral, num máximo de cinco sets, vencendo quem primeiro ganhar três deles. Um set termina aos 25 pontos, desde que uma equipa tenha uma vantagem de, pelo menos, dois pontos (ex. 25-23). Se o resultado for 25-24, o set continua sem limite, até eu uma das equipas disponha vantagem da vantagem referida (por exemplo: 37-35). No entanto, o quinto set joga-se apenas até aos 15 pontos, decorrendo igualmente uma vantagem de dois pontos para uma das equipas.
Regulamento
Situações Especiais Para efeito da colocação inicial, as posições dos jogadores estão numeradas de um a seis, partindo da zona de serviço e no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. (fig. A1)
Posição 1 – Defesa direito Posição 2 – Avançado direito Posição 3 – Avanço central Posição 4 – Avanço esquerdo Posição 5 – Defesa esquerdo Posição 6 – Defesa central
Antes da execução do serviço pela equipa contrária é obrigatório que: . o jogador da posição 3 esteja entre os jogadores das posições 4 e 2; . o jogador da posição 4 esteja à esquerda do jogador da posição 2; . o jogador da posição 6 esteja entre os jogadores das posições 5 e 1; . o jogador da posição 5 esteja à esquerda do jogador da posição 1; . os jogadores das posições 1, 6 e 5 têm de estar, respectivamente, atrás dos jogadores, das posições 2, 3 e 4. Estas mesmas relações são aplicadas à equipa que vai servir, com excepção do jogador que realiza o serviço, podendo este efectuá-lo em qualquer ponto da zona de serviço. Rotação O conhecimento da formação (posição inicial de cada jogador) é fundamental para a execução da rotação, a qual é efectuada no sentido dos ponteiros do relógio. A título de exemplo, o jogador que joga à entrada da rede, na posição 4, deve deslocar-se para a posição 3, enquanto o jogador da posição 6 passa para a posição 5 e assim sucessivamente. No jogo 4 contra 4, a rotação segue os mesmos princípios definidos para o jogo 6 contra 6.
Gestos Técnicos Para jogar voleibol é necessário manter a bola no ar para a colocar no campo da equipa contrária, procurando dar os três toques permitidos pelas regras. Por isso, é fundamental saber receber a passar a bola, realizar o serviço e rematar. Serviço Com o serviço dá-se início ao jogo. O serviço consiste em bater a bola com uma das mãos ou com o antebraço, fazendo-a passar para o campo adversário, a partir da zona do serviço. Na escola utiliza-se fundamentalmente o serviço por baixo e o serviço por cima. Em ambas as técnicas é importante: . Colocar o corpo paralelo à linha final, com os pés em planos diferenciados; . Segurar a bola com a mão do lado da perna avançada; . Bater a bola com a mão aberta com os dedos unidos e estendidos; . Seguir o movimento do braço que bateu a bola, entrando em campo. Atitude base e deslocamento Para receber e passar em boas condições, todos os jogares devem adoptar uma posição corporal própria –atitude base- que lhes permita deslocarem-se rapidamente em função da trajectória da bola. Esta posição caracteriza-se por: . Esperar pela bola com as pernas flectidas e os braços à frente do corpo; . Olhar dirigido para a bola; Os deslocamentos, que podem ser feitos em várias direcções, devem ser executados sem cruzamento das pernas. Recepção A recepção corresponde ao primeiro toque que a equipa realiza depois de o adversário ter efectuado o serviço. A bola pode ser recebida por alto em toque de dedos, cuja execução é semelhante ao passe por cima a duas mãos. No entanto, a situação mais usual é a recepção em manchete – recepção caixa, na qual o jogador contacta a bola com os antebraços. . Flectir as pernas, com os pés afastados, um à frente do outro e tronco ligeiramente inclinado à frente; . Braços estendidos com as mãos sobrepostas e polegares juntos; . Acompanhar o batimento da bola com os antebraços e com extensão das pernas.
Passe O passe é um gesto básico fundamental, decisivo, pela sua direcção e trajectória, para a preparação do remate. Corresponde geralmente, ao segundo toque do jogo. No voleibol, os passes mais utilizados são o passe por cima a duas mãos e o passe de costas.
Para passar correctamente,
o jogador deve: . Flectir as pernas, com os pés afastados, um à frente do outro. . Colocar as mãos acima e à frente da testa, com os dedos afastados, e com os polegares e indicadores formando um triângulo; . Colocar-se debaixo da bola e tocá-la com todos os dedos;
. Executar a extensão do
corpo, enquanto as mãos seguem o movimento da bola.
No caso do passe de costas: . A extensão do corpo é mais pronunciada; . A bola é tocada atrás do plano longitudinal do corpo; . Após o passe, o jogador deve virar-se rapidamente para observar a sequência do jogo. Remate O remate é constituído por cinco fases: corrida de balanço, chamada, impulsão batimento e queda. . A corrida de balanço, com dois ou três apoios, destina-se a preparar a chamada. . Nos últimos dois apoios da corrida de balanço, os pés iniciam o contacto com o solo, pelos calcanhares; . No momento da chamada, o pé mais avançado é o do lado contrário ao braço que vai bater a bola; . Executar a impulsão vertical com elevação dos dois braços e extensão explosiva das pernas; . Durante a impulsão, armar o braço rematador, colocando-o atrás da cabeça, sempre com o olhar fixo na bola. . Bater a bola à frente do corpo, com o braço em extensão. . Para amortecer e controlar a queda, evitando tocar a rede, o jogador deve contactar o solo com a parte anterior dos pés ligeiramente afastados e com flexão de pernas. Em princípio, o remate é feito com salto. No entanto, em algumas circunstâncias, também pode ser realizado com os apoios no solo, sendo a sua execução muito semelhante à do serviço do ténis. A principal diferença entre eles reside no facto de, no remate em apoio, o braço do batimento estar em completa extensão. Bloco O bloco é a acção que uma equipa realiza para tentar contrariar o remate adversário. O jogador que se encontra junto à rede adopta uma atitude de espera caracterizada por: . Braços em posição alta; . Palmas das mãos viradas para a rede; . Dedos afastados; . Olhar dirigido para a bola. . Efectua, em função do ponto de remate, um deslocamento paralelo a rede, sem cruzamento dos apoios e mantendo os membros inferiores em flexão. . Salta com os braços em completa extensão, ligeiramente oblíquos em relação à rede, colocando-os na área de jogo do adversário. Com as mãos afastadas em flexão, tentar cobrir a maior superfície de rede possível. . Contacta o solo com flexão das pernas, sem deixar de ver a trajectória da bola.
Antes e Depis de Jogar Voleibol (Aproximadamente 14 minutos)
25 Segundos
15 vezes 30 Segundos.
20 Segundos 30 Segundos 30
Segundos
Cada
perna Cada
perna
30 Segundos
3 vezes
30 Segundos Conclusão Ao elaborar este trabalho posso concluir que, hoje em dia, o voleibol é um dos desportos mais praticados no mundo. Mais de 210 selecções nacionais estão inscritas na Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e mais de 200 milhões de jogadores praticam este desporto. De destacar também que existe uma grande igualdade no número de praticantes masculinos e femininos. Bibliografia . “Grande enciclopédia de Educação Física”. . “O universo das actividades físicas” de João Jacinto, Sebastião Cruz, Maria da Graça Santos e Francisco Carreiro da Costa. . “Hoje há Educação Física” 7º/8º/9º de João Barata e Olímpio Coelho.
. “Educação Física” -
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