Trabalhos de Estudantes  

Trabalhos de Biologia - 10º Ano

 

Ficha do trabalho:

Osmose

Autores: Rita

Escola: Escola Secundária de Tábua

Data de Publicação: 03/12/2012

Resumo: Relatório cujo objectivo foi observar ao microscópio a osmose nas células vegetais (neste caso, nas pétalas da rosa), realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano). Ver Trab. Completo

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Osmose

Introdução

Todas as células encontram-se envolvidas por uma estrutura membranar denominada membrana plasmática, plasmalema ou membrana celular. Esta membrana mantém a integridade celular e delimita a fronteira entre o meio intracelular e o meio extracelular.

Contudo, pode-se dizer que a membrana plasmática não é totalmente impermeável, muito pelo contrário, pois a mesma constitui uma barreira seletiva através da qual se processam trocas de substâncias e energia entre a célula e o meio exterior.

Com este trabalho pretende-se observar ao microscópio a osmose nas células vegetais (neste caso, nas pétalas da rosa).

A osmose é o movimento da água entre meios com concentrações diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermeável. É um processo físico-químico importante na sobrevivência das células.

Material utilizado na atividade:

. Microscópio ótico

. Lâminas e lamelas

. Pinça

. Agulha de dissecção

. Caneta de acetato

. Água Destilada

. Solução de cloreto de sódio a 12%

. Pétalas vermelhas de Rosa

. Conta-gotas

. Papel de filtro

Procedimento da atividade:

1. Com o auxílio da pinça, destacaram-se dois fragmentos da epiderme superior das pétalas.

2. Com um marcador, marcaram-se duas lâminas com as letras A e B.

3. Na lâmina A, colocou-se um dos fragmentos de epiderme de pétala numa gota de água destilada, cobrindo-o com uma lamela.

4. Na lâmina B, colocou-se o outro fragmento de epiderme numa solução aquosa de cloreto de sódio a 12%, cobrindo-o com uma lamela.

5. Observou-se as duas preparações ao microscópio e esquematizou-se as suas observações.

6. Com o conta-gotas, colocou-se uma gota de água destilada num dos bordos da lamela da lâmina B. No bordo oposto da lamela, absorveu-se o meio de montagem, de forma a substituir a solução de cloreto de sódio pela água destilada.

7. Observou-se, novamente, a lâmina B ao microscópio e registou-se as alterações que se foram verificando.

Observações

Legenda:

1. Núcleo

2. Vacúolo

3. Citoplasma

4. Parede Celular

Fig.1 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha numa gota de água destilada. (x250)

Legenda:

1. Núcleo

2. Vacúolo

3. Citoplasma

4. Parede Celular

Fig.2 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha numa gota de solução aquosa de cloreto de sódio a 12%.(x250)

Legenda:

1.  Núcleo

2.  Vacúolo

3.  Citoplasma

4.  Parede Celular

Fig.3 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha depois de feito o processo de osmose.(x250)

Discussão/Conclusão

Depois de terem sido feitas todas as observações às duas preparações pode-se concluir que houve algumas diferenças. Em A, quando a célula é colocada em água destilada, a água entra para o seu vacúolo, o que faz com que aumente o seu volume e como a concentração dos pigmentos diminui, esta fica com tons mais claros. Quando isto acontece diz-se que a célula ficou túrgida.

 Em B sucede-se o inverso, quando a célula é colocada numa solução concentrada de cloreto de sódio, dá-se o movimento de água do vacúolo para o exterior da célula, fazendo com que o seu volume diminua e que fique com uma cor mais intensa. Quando isto acontece diz-se que a célula se encontra plasmolisada.

Depois na preparação B, fez-se o processo da osmose, o movimento de entrada e saída de água do vacúolo é equivalente, logo o seu vacúolo mantém-se constante. Diz-se então que é uma solução isotónica.

 

      Fig.4 Observação                                              Fig.5 Observação                                              Fig.6 Observação
      microscópica da                                                  microscópica da                                               microscópica da
        preparação A                                                       preparação B                                                     preparação B
(célula túrgida). (x250)                            (célula plasmolisada). (x250)                         (solução isotónica). (x250)

Bibliografia

. Matias, O. E Martins, P. (2010), “Biologia 10”, Areal Editores, Porto

. http://www.wikipedia.org

. Ficha fornecida pela professora.

 

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