Introdução Todas as células encontram-se envolvidas por uma estrutura membranar denominada membrana plasmática, plasmalema ou membrana celular. Esta membrana mantém a integridade celular e delimita a fronteira entre o meio intracelular e o meio extracelular. Contudo, pode-se dizer que a membrana plasmática não é totalmente impermeável, muito pelo contrário, pois a mesma constitui uma barreira seletiva através da qual se processam trocas de substâncias e energia entre a célula e o meio exterior. Com este trabalho pretende-se observar ao microscópio a osmose nas células vegetais (neste caso, nas pétalas da rosa). A osmose é o movimento da água entre meios com concentrações diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermeável. É um processo físico-químico importante na sobrevivência das células. Material utilizado na atividade: . Microscópio ótico . Lâminas e lamelas . Pinça . Agulha de dissecção . Caneta de acetato . Água Destilada . Solução de cloreto de sódio a 12% . Pétalas vermelhas de Rosa . Conta-gotas . Papel de filtro Procedimento da atividade: 1. Com o auxílio da pinça, destacaram-se dois fragmentos da epiderme superior das pétalas. 2. Com um marcador, marcaram-se duas lâminas com as letras A e B. 3. Na lâmina A, colocou-se um dos fragmentos de epiderme de pétala numa gota de água destilada, cobrindo-o com uma lamela. 4. Na lâmina B, colocou-se o outro fragmento de epiderme numa solução aquosa de cloreto de sódio a 12%, cobrindo-o com uma lamela. 5. Observou-se as duas preparações ao microscópio e esquematizou-se as suas observações. 6. Com o conta-gotas, colocou-se uma gota de água destilada num dos bordos da lamela da lâmina B. No bordo oposto da lamela, absorveu-se o meio de montagem, de forma a substituir a solução de cloreto de sódio pela água destilada. 7. Observou-se, novamente, a lâmina B ao microscópio e registou-se as alterações que se foram verificando. Observações Legenda: 1. Núcleo 2. Vacúolo 3. Citoplasma 4. Parede Celular  Fig.1 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha numa gota de água destilada. (x250) Legenda: 1. Núcleo 2. Vacúolo 3. Citoplasma 4. Parede Celular  Fig.2 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha numa gota de solução aquosa de cloreto de sódio a 12%.(x250) Legenda: 1. Núcleo 2. Vacúolo 3. Citoplasma 4. Parede Celular  Fig.3 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha depois de feito o processo de osmose.(x250) Discussão/Conclusão Depois de terem sido feitas todas as observações às duas preparações pode-se concluir que houve algumas diferenças. Em A, quando a célula é colocada em água destilada, a água entra para o seu vacúolo, o que faz com que aumente o seu volume e como a concentração dos pigmentos diminui, esta fica com tons mais claros. Quando isto acontece diz-se que a célula ficou túrgida. Em B sucede-se o inverso, quando a célula é colocada numa solução concentrada de cloreto de sódio, dá-se o movimento de água do vacúolo para o exterior da célula, fazendo com que o seu volume diminua e que fique com uma cor mais intensa. Quando isto acontece diz-se que a célula se encontra plasmolisada. Depois na preparação B, fez-se o processo da osmose, o movimento de entrada e saída de água do vacúolo é equivalente, logo o seu vacúolo mantém-se constante. Diz-se então que é uma solução isotónica.   Fig.4 Observação Fig.5 Observação Fig.6 Observação microscópica da microscópica da microscópica da preparação A preparação B preparação B (célula túrgida). (x250) (célula plasmolisada). (x250) (solução isotónica). (x250) Bibliografia . Matias, O. E Martins, P. (2010), “Biologia 10”, Areal Editores, Porto . http://www.wikipedia.org . Ficha fornecida pela professora. __________________________________ Outros Trabalhos Relacionados | Ainda não existem outros trabalhos relacionados | |