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Trabalhos de Estudantes Trabalhos de Biologia - 10º Ano |
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Osmose com Camélias Autores: Maria Pina Escola: [Escola não identificada] Data de Publicação: 11/06/2011 Resumo do Trabalho: Trabalho (Relatório) cujo objectivo foi observar a permeabilidade das células a certos componentes, neste acaso a água, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano). Ver Trabalho Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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RELATÓRIO DE BIOLOGIA ACTIVIDADE LABORATORIAL - osmose com camélias (gradiente de concentração)
INTRODUÇÃO O trabalho realizado tem como objectivo observar a permeabilidade das células a certos componentes, neste acaso a água. Osmose - movimento da água entre meios com diferentes concentrações de solutos, do meio hipotónico para o hipertónico, separados por uma membrana semipermeável (neste caso entre o meio extracelular e o meio intracelular). É considerado um transporte passivo (difusão simples) pois a célula não gasta energia e não utiliza moléculas transportadoras. O transporte passivo é um transporte mediado onde a passagem das substâncias é feito do meio mais concentrado para o meio menos concentrado, logo é um transporte a favor do gradiente de concentração. A osmose foge a regra da difusão simples pois demonstra a passagem de água pela membrana selectivamente permeável. MATERIAL a) Material Microscópio óptico, lâminas, lamelas, pinça, bisturi, marcador, papel de filtro, conta-gotas, água destilada, solução de Cloreto de Sódio b) Material biológico Pétalas de Camélia (Japoneira) PROCEDIMENTO . Com a pinça retirou-se dois fragmentos da epiderme superior das pétalas. . Com o marcador, distinguiu-se a lâmina A da B . Na lâmina A, colocou-se um dos fragmentos da epiderme da pétala em água destilada coberta por uma lamela. . Na lâmina B, colocou-se o outro fragmento da epiderme da pétala em cloreto de sódio também coberto por uma lamela. . Observou-se as preparações ao microscópio . Com o conta-gotas colocou-se uma gota de água destilada num dos bordos da lamela da lâmina B. . No bordo oposto ao da gota colocada, com o papel de filtro, absorveu-se o meio de montagem substituindo, desta maneira, a solução de cloreto de sódio por água destilada. . Comparou-se, posteriormente a lâmina A com a “nova” B. RESULTADOS
Célula duma Camélia em
Cloreto de Sódio
Célula duma Camélia em água destilada DISCUSSÃO / INTREPRETAÇÃO DE RESULTADOS Na preparação A, as células da epiderme da Camélia foram colocadas num meio hipotónico, dai o vacúolo encher, tornando-se um meio hipertónico o que provoca o estado de turgescência (célula túrgida, isto é, menor concentração de soluto dilui os pigmentos fazendo a célula mais “clara”). A lise celular não é possível acontecer pois trata-se duma célula vegetal e estas têm parede celular o que impossibilita o exceder do volume celular. Na preparação B, as células da epiderme da Camélia encontravam-se num meio hipertónico, o que obrigou a água que se encontrava no meio intracelular a passar para o meio extracelular, encontrando-se num estado de plasmólise (célula plasmolisada, isto é, o vacúolo diminui portanto á saída de água deixando uma maior concentração de pigmentos fazendo a célula mais “escura”). Mas como a o cloreto de sódio deu lugar á agua destilada, na segunda fase da preparação B, com a reentrada de água nos vacúolos origina novamente o seu aumento de volume. CONCLUSÃO Com a realização desta actividade foi possível a comprovação do gradiente de concentração, isto é, a passagem das substâncias do meio menos concentrado (hipotónico) para o mais concentrado (hipertónico), tentando tornar o meio intra/extracelular com iguais concentrações (isotónicas). Outros Trabalhos Relacionados
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