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Trabalhos de Estudantes

Trabalhos de Biologia - 10º Ano

 

Lobo - Ibérico

Autores: João Machado, Marcos Coelho, Maria Azevedo, Vítor Moreira

Escola: Colégio da Trofa

Data de Publicação: 24/10/2011

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre o Lobo - Ibérico (Características da espécie, Causas da extinção, Consequências da extinção e Métodos para a conservação da espécie), realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano).

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Lobo - Ibérico

1. INTRODUÇÃO

O trabalho “Lobo - Ibérico” foi realizado no âmbito da disciplina de Biologia de 10º ano.

Com este trabalho escrito, dividido em quatro subtemas (Características da espécie, Causas da extinção, Consequências da extinção e Métodos para a conservação da espécie) pretende-se saber mais sobre o Canis Lupus Signatus, como a sua morfologia e alimentação, o seu comportamento e habitat, a sua reprodução e a sua distribuição pela Península Ibérica.

Também prevê-se alertar as pessoas para um problema muito comum na actualidade, a EXTINÇÃO DE ESPÉCIES.

 1. Lobo-Ibérico ou Canis Lupus Signatus

2. CARACTERISTICAS DA ESPÉCIE:

2.1 Características Morfológicas:

Os lobos - ibéricos possuem uma cabeça grande e rígida, pequenas orelhas triangulares e olhos oblíquos que mudam de cor consoante o seu crescimento: azul, ao nascimento, amarelo-ouro/cor-de-laranja entre os 8-16 semanas de idade mantendo-se com essa cor até ao final da sua vida. O pêlo é de coloração heterogénea, desde o castanho amarelado ao cinzento mesclado ou ao preto e nas parte dorsal possuem uma faixa longitudinal negra.

 

2. Constituição óssea de um lobo - ibérico

Quanto ao crescimento e ao peso, os lobos machos medem entre 130 a 180 cm e pesam 30 a 40 kg, enquanto, as fêmeas podem medir entre 130 e 160 cm e pesar entre os 20 e os 35 kg.

2.2 Reprodução:

Esta espécie costuma acasalar entre o final do Inverno e o princípio da Primavera. Após um período de gestação de 2 meses nascem as tão desejosas crias (entre as 3 e 8 por lobo – ibérico fêmea), nascendo cegas e indefesas, permanecendo, assim, numa área de criação com os seus progenitores. Cerca de 7 meses depois, em Outubro, as crias abandonam a área onde estavam e passam a acompanhar as suas alcateias. Os jovens lobos atingem a maturidade sexual aos 2 anos, sendo considerados velhos aos 10 anos, no entanto, podem viver até aos 17 se estiverem em cativeiro.

 

3. Crias com a mãe

2.3 Alimentação:

O lobo - ibérico tem uma alimentação muito variada dependendo da existência de presas e dos vários tipos de pastoreio presentes na região onde se encontra.

As principais presas selvagens são: o javali, o corço o veado e as principais presas domésticas são a ovelha, a cabra e a vaca.

 

4. Lobo-ibérico a alimentar-se de uma ovelha

2.4 Comportamento:

Canis Lupus Signatus vive em alcateia, estas são organizadas hierarquicamente. Cada alcateia varia entre 3 a 10 indivíduos estando composta por um casal reprodutor, denominado “casal alfa”. Estes são muito unidos, pois caçam e defendem o seu território, normalmente á noite.

Em Portugal, as áreas vitais têm entre 100 a 300 km2, sendo consideradas relativamente pequenas.

2.5 Distribuição:

ESPANHA: A sua área de distribuição abrange cerca de 100 000 km2, estando presentes em maior parte na Galiza e em pequenas áreas no País Basco.

PORTUGAL: A área de distribuição desta espécie abrange cerca de 18 000 km2 no Norte do País, onde existem 2 populações separadas pelo Rio Douro:

a)  uma população próspera ao Norte do Douro em áreas    montanhosas que ocupam vários distritos nortenhos (50 alcateias);

b) uma população em declínio ao Sul do Douro (4 alcateias).

 

 5. Área geográfica onde existem lobos – ibéricos na Península Ibérica

3. CAUSAS DA EXTINÇÃO:

. Diminuição do número de presas naturais;

. Construção de grandes infra-estruturas, destruindo os habitats;

. A caça intensiva para a indústria (como por exemplo: a utilização de fojos – armadilhas especificas para lobos);

. A desflorestação, que diminuem os esconderijos desta espécie;

. Introdução de uma nova espécie.

4. CONSEQUÊNCIAS DA EXTINÇÃO:

. Desertificação, porque esta determinada espécie deixará de existir num certo biótopo;

. A alteração das cadeias alimentares, como por exemplo: se o lobo (presa) desaparecer a espécie que o consome (predador) vai ficar sem alimento, podendo morrer;

. Alterações do habitat, pois, com a extinção do lobo – ibérico outras espécies vão ocupar este local;

. Perda da biodiversidade porque vai haver o desaparecimento de uma espécie.

 

6. Cadáver de um lobo-ibérico

5. MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE:

. Diminuição da caça intensiva;

. Criação de áreas protegidas, fazendo com que esta espécie não seja atacada (Conservação ex-situ[1] ou Conservação in-situ[2]);

. Punir por lei a que casasse uma espécie em vias de extinção;

. Pagar àqueles que a protegessem.

6. CONCLUSÃO:

«Com a realização deste trabalho, descobrimos características  do lobo-ibérico que desconhecíamos, como o facto de as crias nascerem cegas ou a mudança de cor dos olhos, consoante a idade; a pouca área vital existente em Portugal (100 a 300 km2); a existência de duas grandes populações, separadas pelas margens do Rio Douro, entre outras curiosidades muito interessantes.

Em suma, gostamos muito de realizar este trabalho, porque ajudou-nos a interagir melhor em grupo e a aperfeiçoar a realização de trabalhos escritos, que servirá mais tarde para o nosso futuro profissional.

7. BIBLIOGRAFIA:

Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo-ib%C3%A9rico


 

[1] Conservação ex-situ - conservação fora do lugar de origem;

[2] Conservação in-situ - conservação dentro do local de origem;

 

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