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Trabalhos de Estudantes

Trab. da Área de Projecto- 5º Ano

 

Diabetes

Autores: Ana Ferraz e Ana Ribeiro

Escola: Escola E.B 2,3/S de Baião

Data de Publicação: 02/07/2010

Resumo do Trabalho: Trabalho sobre a Diabetes (o que é, tipos, factores de risco, sintomas, tratamentos, etc), realizado no âmbito da Área de Projecto.

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Diabetes

INTRODUÇÃO

Com este trabalho proposto na Área Disciplinar Não Curricular de Área de Projecto nós pretendemos demonstrar à turma e ao meio escolar o que é a Diabetes, o que a causa e os problemas com as pessoas que sofrem essa doença têm na sua vida.

O trabalho também contém uma abordagem a todos os tipos de Diabetes e quais os seus sintomas  e é basicamente isso que nós nos vamos basear no nosso trabalho.

DIABETES

O que é a Diabetes?

A diabetes é uma doença do sistema endócrino: envolve uma glândula – o pâncreas – e uma hormona – a insulina. O que esta em causa é a forma como o organismo utiliza a glucose, açucare produzido e armazenado pelo fígado mas também fornecido pelos alimentos e que constitui a principal fonte de energia do corpo humano.

Numa pessoa saudável, após cada refeição, o organismo decompõe os diversos nutrientes, que são absorvido pelos instintos e daí libertados para a corrente sanguínea. O que acontece com a glucose é que a sua entrada no organismo desencadeia a intervenção do pâncreas, fazendo o fabricar insulina e lança-la no sangue. É esta hormona que vai facilitar o acesso da glucose as células, funcionando como uma chave.A medida que a insulina circula vai diminuindo a quantidade de açúcar no sangue (glicemia) o que, por sua vez, faz diminuir a actividade pâncreas.

Mas sem insulina, ou com a glucose permanece no sangue e níveis de açúcar mais elevado do que o normal podem abrir caminho a um vasto conjunto de problemas de saúde. É o que acontece com a diabetes.

A Diabetes tem cura?

Até ao momento não há cura para a diabetes. O mais importante é controlar activamente a sua doença todos os dias para poder continuar a levar uma vida saudável. Manter a tensão arterial e os níveis de colesterol no sangue dentro dos valores recomendados pode ajudar a prevenir as complicações a longo prazo da diabetes. 

Quais são os principais factores de risco?

Em relação à diabetes tipo1, não se pode falar propriamente em factores de risco. Não se conhecem ainda os mecanismos que estão por detrás da disfunção do sistema imunitário tudo apontado para a influência de factores genéticos e a exposição a determinados vírus. Já na diabetes tipo 2, estão indetificados alguns factores de risco, com destaque para o excesso de peso, e obesidade e para a inactividade. Está provado que quanto mais tecido adiposo se tem sobretudo abdominal mais as células se tornam resistentes á insulina. O que se agrava num quadro de sedentarismo : é  que o exercício físico ajuda a controlar o peso, na medida em que há maior gosto de energia,( logo uma maior utilização da glucose, o que torna as células mais sensíveis à insulina).

As mulheres apresentam um risco muito particular : as que tiveram diabetes gestacional ou deram à luz filhos com 4 ou mais quilos têm uma maior probabilidade de desenvolver diabetes.

Ter atecedentes familiares também aumenta risco, o mesmo acontecendo  com a idade: a incidência da diabetes tipo 2 aumenta à medida que os passam, embora estejam a aumentar significadamente entre as crianças e os adultos jovens.

Uminfluência nefasta de um estilo de vida em que predominam as escolhas pouco saudáveis.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas são  comuns aos dois tipos : quando a glicose pode-se aumento da quantidade de urina e da sede, sensação de fome, perda de peso rápida, fadiga e problemas de visão (como se estivesse nublada). A diabetes do tipo 2 também pode ser denunciada pela dificuldade em cicatrizar feridas e por infecções frequentes. Nem todas as pessoas apresentam estas manifestações, mas na sua presensa deve consultar-se um médico.

Como se diagnostica a doença?

O diagnóstico passa essencialmente pela realização de testes sanguíneos, de modo a medir os níveis de açúcar no sangue – glicemia. Outros testes mais específicos permitem identificar qual o tipo de diabetes a partir dai se definido o tratamento.

Quais os valores de glicemia considerados normais?

Os valores podem oscilar em função de cada caso, mas, de uma forma geral considera-se normal uma glicemia inferior a 110 mg de açúcar por de uma a duas horas depois das refeições a limite é 145mg/dl.

Tratamento

Diabetes Tipo 1 – Os doentes podem ter uma vida saudável, plena e sem grandes limitações, bastando que façam o tratamento prescrito pelo médico correctamente.
O objectivo do tratamento é manter o açúcar (glicose) no sangue o mais próximo possível dos valores considerados normais (bom controlo da diabetes) para que se sintam bem e sem nenhum sintoma da doença. Serve ainda para prevenir o desenvolvimento das manifestações tardias da doença e para diminuir o risco das descompensações agudas.

Este tratamento, que deve ser acompanhado de uma dieta alimentar adequada, da prática regular de exercício físico e do uso da insulina.

Diabetes tipo 2 – O tratamento é semelhante mas, devido à menor perigosidade da doença, a maioria das vezes basta que a alimentação seja adequada e que o exercício físico passe a fazer parte da rotina diária para que, com a ajuda de outros medicamentos específicos (que não a  insulina), a diabetes consiga ser perfeitamente controlada pelo doente e pelo médico.

Que tipos de diabetes existem?

Diabetes Tipo 2 (Diabetes Não Insulino-Dependente) - É a mais frequente (90 por cento dos casos).
O pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem resistência à acção da insulina. O pâncreas vê-se, assim, obrigado a trabalhar cada vez mais, até que a insulina produzida se torna insuficiente e o organismo tem cada vez mais dificuldade em absorver o açúcar proveniente dos alimentos.

Este tipo de diabetes aparece normalmente na idade adulta e o seu tratamento, na maioria dos casos, consiste na adopção duma dieta alimentar, por forma a normalizar os níveis de açúcar no sangue. Recomenda-se também a actividade física regular.

Caso não consiga controlar a diabetes através de dieta e actividade física regular, o doente deve recorrer a medicação específica e, em certos casos, ao uso da insulina. Neste caso deve consultar sempre o seu médico.

Diabetes Tipo 1 (Diabetes Insulino-Dependente) - É mais rara.

O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou em qualidade deficiente ou ambas as situações. Como resultado, as células do organismo não conseguem absorver, do sangue, o açúcar necessário, ainda que o seu nível se mantenha elevado e seja expelido para a urina.
Contrariamente à diabetes tipo 2, a diabetes tipo 1 aparece com maior frequência nas crianças e nos jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos.
Não está directamente relacionada, como no caso da diabetes tipo 2, com hábitos de vida ou de alimentação errados, mas sim com a manifesta falta de insulina. Os doentes necessitam de uma terapêutica com insulina para toda a vida, porque o pâncreas deixa de a produzir, devendo ser acompanhados em permanência pelo médico e outros profissionais de saúde.

Diabetes Gestacional - Surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação. No entanto, é fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a diabetes do tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo.
A diabetes gestacional requer muita atenção, sendo fundamental que, depois de detectada a hiperglicemia, seja corrigida com a adopção duma dieta apropriada. Quando esta não é suficiente, há que recorrer, com a ajuda do médico, ao uso da insulina, para que a gravidez decorra sem problemas para a mãe e para o bebé.

Uma em cada 20 grávidas pode sofrer desta forma de diabetes.

Outras doenças associadas à diabetes

. Retinopatia - lesão da retina;

. Nefropatia - lesão renal;

. Neuropatia - lesão nos nervos do organismo;

. Macroangiopatia - doença coronária, cerebral e dos membros inferiores;

. Hipertensão arterial;

. Hipoglicemia - baixa do açúcar no sangue;

. Hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue;

. Lípidos no sangue - gorduras no sangue;

. Pé diabético - arteriopatia, neuropatia;

. Doenças cardiovasculares - angina de peito, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais;

. Obstrução arterial periférica - perturbação da circulação, por exemplo nas pernas e nos pés;

. Disfunção e impotência sexual - a primeira manifesta-se de diferentes formas em ambos os sexos;

. Infecções diversas e persistentes - boca e gengivas, infecções urinárias, infecções das cicatrizes depois das cirurgias.

Quais são os deveres dos diabéticos?

Para que a vida se prolongue e a diabetes não seja um impedimento ao usufruto de uma vida normal, o diabético deve:

. Assumir comportamentos que o conduzam permanentemente à obtenção de ganhos de saúde e que contribuam para o seu autocontrolo

. Predispor-se a aprender continuamente a controlar a sua diabetes;

. Tentar ser autónomo, praticando o seu próprio autocontrolo;

. Examinar regularmente os pés;

. Tentar seguir um estilo de vida saudável;

. Controlar o peso;

. Praticar actividade física regular;

. Evitar o tabaco;

. Esclarecer-se sobre quando e como contactar a equipa de saúde em situação de urgência ou de emergência;

. Contactar a equipa de saúde sempre que sinta necessidade e até que fique esclarecido sobre as questões que o preocupam;

. Entrar em contacto e conversar com outras pessoas que tenham a diabetes e com associações locais ou nacionais de doentes diabéticos;

. Assegurar que a família, amigos e colegas de trabalho se encontram esclarecidos sobre as necessidades da diabetes;

. Controlar diariamente a sua diabetes, desempenhando um papel activo no seu tratamento

. Fazer a sua autovigilância e adaptando o tratamento aos resultados – autocontrolo;

. Tomar correctamente a medicação;

. Examinar e cuidar dos pés;

. Contactar a equipa de saúde se verificar que está mal controlado ou se apresentar hipoglicemias graves, ou ainda se surgirem sintomas de infecção;

. Evitar desperdícios dos recursos comuns existentes, de forma a contribuir para a manutenção e, se possível, aumento dos seus direitos

. Cumprir o plano de vigilância e terapêutica;

. Usar correctamente os materiais de controlo e tratamento;

. Usar adequadamente os serviços de saúde;

. Utilizar correctamente o Guia do Diabético disponibilizado pelo seu médico assistente e ajudar os outros diabéticos a fazê-lo também.

Em suma, olhe por si próprio, ajude os profissionais a cuidar bem da sua saúde, seguindo conselhos tão simples e práticos como os seguintes:

. Pratique exercício com regularidade;

. Não fume;

. Vigie bem a sua diabetes;

. Não engorde;

. Controle a tensão arterial;

. Mantenha os níveis de colesterol e triglicéridos controlados e dentro dos parâmetros aconselhados pelos médicos.

Conclusão

Este foi muito bom para nós porque podemos aprender coisas novas de uma doença que hoje em dia se ouve falar muito que é a Diabetes e a minha opiniao é que devem-se fazer trabalhos como estes para as pessoas se prevenirem de doenças graves. E nós gostamos muito de fazer a pesquisa, o desenvolvimento do mesmo e o jogo.

Bibliografia

Enciclopédia Verbo Luso Brasileira de Cultura, Edição século XXI, Volume 9;

Walker, Rosermany e Rodgers,Gil ,Diabetes tipo 2- Respostas ás suas perguntas, editora Civilização

Farmácia Saúde – para o seu bem-estar, Publicação Mensal-158-Novembro 2009

Anexos

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Cansaço

Insulina

Glicemia

Diabetes

Exercício

Muita Sede

 

 

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