Início » Apont. e Resumos » Português » 12º Ano

Apontamentos e Resumos

de Português - 12º Ano

 

Felizmente há Luar: Salazar e o Estado Novo

Autores: Sara Marques

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 19/09/2011

Resumo do Trabalho: Resumo/Apontamentos sobre Salazar e o Estado Novo no contexto da peça de teatro "Felizmente Há Luar!" de Luís de Sttau Monteiro, realizado no âmbito da disciplina de Português (12º ano).

Ver Trabalho Completo

Comentar este trabalho / Ler outros comentários

Se tens trabalhos com boas classificações, envia-nos, de preferência em word através do Formulário de Envio de Trabalhos pois só assim o nosso site poderá crescer.

 

 

 

Felizmente há Luar: Salazar e o Estado Novo

Salazar e o Estado Novo 

António de Oliveira Salazar

Depois da queda da Primeira República, em 1926, através de um golpe militar, é instaurado, em Portugal, uma ditadura que durará cerca de cinco décadas.

Em 1928 Óscar Carmona é o único candidato às eleições presidenciais sendo então eleito Presidente da República e convida António de Oliveira Salazar para ministro das finanças.

Este reorganizou as finanças públicas, aumentando os impostos e reduzindo os gastos e consegue equilibrar a balança comercial.

A resolução da crise financeira conferiu-lhe um grande prestígio, passando a ser considerado como o “Salvador da Pátria”.

Legenda : prato da esquerda são as receitas; prato da direita são as despesas

Em 1932 é nomeado presidente do Conselho e, no ano seguinte, apresentou uma Constituição que foi aprovada por plebiscito através da qual consegue amplos poderes. Está, assim, criado o Estado Novo cujos principais valores eram: "Deus, Pátria e Família".  Na educação, os jovens tinham de pertencer à Mocidade Portuguesa esta tinha um carácter paramilitar e pretendia incutir nos jovens o espírito nacionalista e o sentido de obediência ao chefe (Salazar).

Os anos que se seguiram foram castradores. A austeridade, a censura, problemas políticos e económicos fizeram, mais uma vez, o país mergulhar numa grave crise. 

A repressão era exercida por uma polícia política que em 1945 era denominada PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) e em 1969 DGS (Direcção-Geral de Segurança). 
Eram constantes as perseguições, prisões, torturas e mortes. Todos aqueles de quem se suspeitava alguma manobra contra o regime eram afastados e condenados sem provas. Existiam prisões privativas em Aljustrel, Caxias, Peniche, Angra do Heroísmo (Açores) e em Cabo Verde, conhecido como campo de concentração do Tarrafal. Os presos ficavam incomunicáveis e não tinham direito a visitas de família nem dos advogados. 

                                               1945                                                                  1969

O descontentamento era geral. Depois da Segunda Guerra Mundial as ditaduras europeias deram lugar a regimes democráticos e tornavam independentes as suas antigas colónias, exceção para Portugal que continuava uma política de autoritarismo e repressão e se negava a dar a independência às suas colónias. Foram inúmeros os movimentos independentistas. Estas guerrilhas levaram a solo africano cerca de 800 mil homens, dos quais resultaram 8800 mortos. O país estava revoltado com a teimosia do Governo em manter as colónias às custas de tantas lágrimas e tanto sangue. 

Salazar e o cardeal Cerejeira

A Igreja estava do lado do Poder, era conhecida a amizade entre Salazar e o cardeal Cerejeira que remontava aos tempos de Faculdade, em Coimbra. A Concordata de 7 de Maio de 1940 é uma prova da cumplicidade entre estas duas figuras.

Alguns homens mais ousados desafiaram o regime. Entre eles conta-se o general Norton de Matos que se candidatou às eleições de 1949 mas acabou por desistir devido a violentas repressões e mais tarde, em 1958, o general Humberto Delgado que, apesar de não ganhar e alegando fraude eleitoral, conseguiu fazer ruir as bases do regime.

A situação económica, política, cultural e ideológica começava a ser insustentável e, após algumas tentativas falhadas, na madrugada de 25 de Abril de 1974, os militares empreenderam uma revolução que pôs fim ao fascismo e abri

 

Outros Trabalhos Relacionados

Ainda não existem outros trabalhos relacionados

Início » Apont. e Resumos » Português » 12º Ano