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Apontamentos e Resumos

de Português - 9º Ano

 

Gramática

Autores: Débora

Escola: [Escola não identificada]

Data de Publicação: 17/10/2011

Resumo do Trabalho: Resumo/Apontamentos de diversos conteúdos gramáticais, realizado no âmbito da disciplina de Português (9º ano).

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Gramática

 Língua Portuguesa

1) Características do género narrativo

2) Sentido denotativo e conotativo

3) O conto {conto de autor / conto tradicional}

4) Conto literário / conto popular

5) Modos de representação {narração/ descrição}

6) Pretérito

7) Modos de expressão

8) Analepse/ Prolepse/ Sinestesia/ Elipse/ Paradoxe/ Senédoque

9) Tempo de discurso

10) A flexão do nome

11) Graus dos nomes

12) Subclasse dos nomes

13) Simbologia dos espelhos (e sapato)

14) Conclusões do nome

15) Flexão do verbo

16) Voz {activa / passiva}

17) Conjunção perifrástica

18) Modo indicativo (e conjuntivo)

19) Acção {encaixe}

20) Coordenação

21) Subordinação

22) Conjunções e locuções

23) Funções sintácticas

24) Predicativo de sujeito

25) Predicativo de complemento directo

26) Vocativo

27) Complemento determinativo

28) Aposto e atributo

1) Características do género narrativo

a) Narrador de 1º ou 3ºpessoa. (em geral refere á 3ºpessoa).

b) Acentuada objectividade com predomino da linguagem denotativa.

c) Prevalece a função informativa, mas pode aparecer a emotiva e a poética.

d) Há uma história que é narrada e refere-se em especial ao mundo exterior.

e) A descrição é frequente.

f) Situa-se numa época histórica, o tempo não é linear e é extenso.

g) Destina-se á leitura.

h) Predomínio da narração.

i) Conto, novela, romance…

2) Sentido denotativo e conotativo

. O sentido denotativo é o 1ºsentido da palavra. (sentido real)

. O sentido conotativo é tudo o que a palavra sugere para além do seu sentido.

3) O conto

O conto de autor

I. Mais extenso.

II. Funda-se na tradição do conto popular.

III. Linguagem cuidada.

IV. Estilo mais elaborado.

V. Espaço e tempo geralmente determinados.

VI. A acção decorre num tempo reduzido ou não.

VII. Autor identificado.

VIII. “Feedback” tardio.

O conto tradicional

I. Menos extenso.

II. Criado pelo povo.

III. Linguagem familiar e popular.

IV. Estilo pouco elaborado.

V. Espaço e tempo indeterminados.

VI. Acção decorre num tempo reduzido.

VII. Conto anónimo.

VIII. “Feedback” imediato.

4) Conto literário/ conto popular

Conto literário – é escrito por um autor, com características estilísticas, específicas/próprias.

Ex: Cavaleiro da Dinamarca / Sophia de Mello Breyner

Conto popular – é uma narrativa curta, cuja acção é concentrada em torno de um episódio nuclear e da qual intervêm um número reduzido de personagens. Este faz parte da literatura tradicional de transmissão oral de geração em geração.

Ex: O caldo de Pedra

5) Modos de representação {narração/ descrição}

Narração

a) Momento de avanço da acção.

b) Elemento essencial: o verbo.

c) Tempos verbais mais usados:

- Pretérito perfeito.

- Presente histórico ou narrativo.

d) Predominantemente dinâmica.

Descrição

a) Momento de pausa da acção.

b) Elemento essencial: o adjectivo.

c) Tempo verbal mais usado: Pretérito Imperfeito

d) Figuras de estilo mais frequentes:

- A comparação.

-A metáfora.

-A personificação.

e) Com tendência para o estático, embora possa ser dinâmica.

6) Pretérito

Imperfeito – exprime uma acção durativa não limitada no tempo, ou seja, indica uma acção passada, mas que não foi concluída. Tem continuidade.

Perfeito – exprime uma acção momentânea definia no passado. Isto é, indica uma acção, qualidade, ou estado que tiveram lugar no passado.

7) Modos de expressão

Diálogo - forma de comunidade verbal em que se dá alternância de posições do emissor e do receptor.

Monólogo – Fala do sujeito consigo próprio, em que o emissor é simultaneamente o receptor.

NOTA: Monólogo interior – este exprime sempre o discurso mental.

8) Analepse/ Prolepse/ Sinestesia/ Elipse/ Paradoxe/ Senédoque

Analepse – recuo no tempo relativo ao tempo de discurso.

Prolepse – Avanço no tempo relativo ao tempo de discurso.

Sinestesia – consiste na acumulação de sensações que pertencem a sentidos diferentes.

Elipse – é a omissão de uma palavra ou mais que facilmente se subentendem.

Paradoxe – indica opostos e é mais forte que uma antítese.

Senédoque – consiste em exprimir uma realidade recadendo a outra, com base numa relação de compreensão, usando a parte pelo todo (“inquietos” parte que representa o todo; porém é o gato que está inquieto).

Ex: ela fez ontem 20 primaveras – ela fez 20 anos.

9) Tempo de discurso

Este tempo pode escolher narrar os acontecimentos de diferentes formas.

1) Ordem das líneas

2) Com alteração da ordem temporal – analepse / Prolepse

3) Ao ritmo dos acontecimentos. Aqui tenta-se incluir ao discurso narrativo uma duração idêntica á historia narrada.

Ex: cenas do diálogo.

4) Ritmo diferente:

a) Resumo - condensação dos acontecimentos.

b) Elipse – omissão dos acontecimentos.

c) Pausa – é a interrupção da história para dar lugar a descrições ou divagações.

10) Flexão do nome

Género – Feminino / Masculino / Biforme / Uniforme

Número – Singular / Plural / Uniforme / Biforme

Grau – Aumentativo / Diminutivo / Normal

11) Graus dos nomes

Valores positivos – carinho, ternura, admiração, etc. …

Valores negativos – gozo, desprezo, depreciação, etc. …

Ex:

Grau normal – casa.

Aumentativo – Grande casa, casarão.

Diminutivo – Pequena casa, casinha, casota.

12) Subclasse dos Nomes

Nome: próprios / comuns / colectivos / concreto / abstracto.

 ↓

Abstracto/ concreto

13) Simbologia dos espelhos

O espelho representa a verdade:

. A sinceridade

. A sabedoria

. O conhecimento

          

. Revela ainda uma realidade aparente, chamado a atenção para a sua perenidade.

. Pode ser ainda visto como um instrumento de adivinhação.

Do sapato:

. Nas tradições ocidentais, o calçado tem um significado funerário.

. Os sapatos também simbolizam a viagem.

14) Conclusão do nome

1) Os nomes próprios são sempre concretos.

2) Os nomes colectivos são sempre comuns.

3) Os nomes comuns são sempre concretos ou abstractos.

15) Flexão do verbo

Modo (indica a atitude do locutor em relação ao facto apresentado )

. Indicativo – apresenta um facto como real.

. Conjuntivo – exprime uma possibilidade, uma dúvida ou um desejo.

. Imperativo – apresenta o enunciado como ordem, conselho, convite, ou pedido.

. Condicional – considera a realização da acção depende de uma condição.

. Infinitivo pessoal – indica a acção de uma maneira vaga.

Tempo (identifica o momento em que se realiza a acção)

. Presente – situa a acção no momento da enunciação.

. Pretérito – situa a acção no momento anterior da enunciação.

Imperfeito – indica uma acção passada completamente realizada.

Perfeito – indica uma acção passada completamente realizada.

Mais-que-perfeito – indica a acção anterior á outra também passada.

. Futuro – situa a acção no momento posterior ao tempo da enunciação.

Pessoa

. - Pessoa que fala.

. - Pessoas a quem se fala.

. – Pessoa de quem se fala.

Número

. Singular

. Plural

16) Voz {activa/passiva}

Activa – indica que o sujeito pratica a acção expressa pelo verbo/ o sujeito pratica a acção designada pelo corpo (EU fiz este tapete).

Passiva – indica que o sujeito recebe a acção expressa pelo verbo/ o sujeito sofre o efeito da acção que pratica a acção na voz passiva (os alunos foram avaliados PELO PROFESSOR).

a) Os turistas visitaram a cidade.

b) A cidade foi visitada pelos turistas.

17) Conjunção perifrástica

Conjugação perifrástica tem a ver com verbos.

. A conjugação perifrástica é uma locução verbal formada por uma verbo principal, no infinitivo ou no gerúndio, e um verbo auxiliar, no tempo que se que conjugar.

. Sempre que o verbo principal está no infinitivo surge precedido de uma preposição.

. Os verbos, na forma perifrástica, adquirem tonalidades de sentido, isto é, traduzem sentidos especiais. 

Verbos auxiliares da conjugação perifrástica:

Ter

Deixar

Dever

Estar

Começar

Andar

Ir

Continuar

Acabar

Vir

Haver

Vai + ser (verbo principal no infinitivo).

Verbo auxiliar:

Vão + marcando (verbo principal no gerúndio).

18) Modo indicativo

. Presente – hoje

. Pretérito perfeito – ontem

. Pretérito imperfeito – dantes

. Pretérito - mais - que -perfeito – [-ra (terminação)]

. Futuro – amanhã

Modo conjuntivo –

. Presente – a minha mãe quer que eu…

. Pretérito imperfeito – se… (-ss)

. Futuro – se… {se eu amar / se tu amares… }

19) Acção {encaixe}

Acção: Estrutura

Encaixe (histórias secundárias)

Inclusão de uma acção na outra, (geralmente existe o retomar da primeira acção) 1º História .     

20) Coordenação

Frase – conjunto organizado de palavras com sentido próprio.

Oração – unidade gramatical organizada á volta de um verbo, dentro de uma frase.

Frase Simples – É aquela que é constituída por uma única oração, contendo por isso um só verbo conjugado.

Frase complexa – É aquela que é constituída por duas ou mais orações (apresenta portanto + que um sujeito e + que um predicado).

a) As orações coordenadas sindéticas i as assindéticas.

As orações coordenadas sindéticas são ligadas por conjunções coordenativas.

Exemplos

Eu comi um bolo e um chocolate e batatas fritas.Eu comi um bolo, um chocolate, batatas fritas.

b) Orações coordenadas assindéticas.

Acontecem quando se justapõem umas às outras sem o auxílio de conjunções.

Exemplo: Eu comi um bolo, um chocolate, batatas fritas.

21) A Subordinação

As orações subordinadas têm entre si uma relação de dependência (oração subordinante = principal; oração subordinada só tem um sentido em relação á subordinante)

Estas orações ligam-se com um conjunção e locução subordinativas.

. Orações são subordinadas

. Conjunções e locuções são subordinativas.

Orações subordinadas causais e temporais ( já foram leccionadas).

Finais:

. Condicionais

. Comparativas

. Concessivas                                            

. Consecutivas

a. Compraremos um carro, quando tivermos dinheiro.

         Oração subordinante      Oração subordinativa temporal
                  principal.                                    

                                     Logo que…

                                              Assim…

22) Conjunções e locuções.

Classificação morfológica

Subordinante = frase principal

Subordinada = frase secundária

Conjunções – têm sempre uma palavra.

Locução – tem duas ou mais palavras.

23) Funções sintácticas

Amália  deu um dote a Joaquina.

 Sujeito              Predicado

“Deu” – verbo

“Um dote” – complemento directo

“A Joaquina” – complemento indirecto

Complemento circunstancial de tempo:

. Hoje Amália deu um dote a Joaquina.

Complemento circunstancial de modo:

. Estranhamente Joaquina recebeu um dote de Amália.

Complemento circunstancial de lugar:

. Amália deu no jardim um dote a Joaquina.

Complementos circunstanciais de:

. Causa

. Meio

. Dúvida

. Instrumento

24) Predicativo de sujeito

Predicativo de sujeito – palavra ou palavras que caracterizam o sujeito e completam o sentido do verbo. (verbos que precisam desta forma sintáctica).

Ex:

Ele continuo triste.

Ela vem atrasada.

25) Predicativo de complemento directo

Tal como o sujeito, o complemento directo pode igualmente ter um predicativo. Este é colocado, geralmente, a seguir ao complemento directo, caracterizando e concordando com ele em género e número.

Verbos introdutores do predicado de complemento directo:

Julgar, considerar, ter, supor, achar, nomear, declarar, tornar, apelidar, chamar, encontrar, eleger, pintar, representar, constituir, coroar, crer, escolher, fazer, instituir, ver…

Exemplo:

                          Predicado

                              ↓

A turma elegeu a Inês delegada de turma.

“ A turma” – sujeita

“Elegeu” – verbo

“A Inês” – complemento directo

“Delegada de turma” – predicativo de complemento directo.

26) Vocativo

Ó Duarte, acode-me.

      ↓

  Vocativo

Cuidado, não caias, Duarte!

                                      ↓

                                  Vocativo

Vocativo – é a função sintáctica desempenhada por uma palavra ou expressão que numa frase interpela, chama ou invoca directamente alguém ou algo personalizado.

O vocativo corre em frases imperativas, interrogativas e exclamativas, sobretudo em situações de diálogo.

Exemplo:

Ó Fábio, despacha-te.

Aonde vais ó Fábio?

Fixes-te um belo passeio Fábio!

27) Complemento determinativo

Expressão constituída por um nome ligado pela preposição [de] de outro nome, caracterizando-o mediante relações de parentesco, posse, tempo, matéria ou indicando o objectivo de uma acção ou sentimento.

Exemplos:

28) Aposto e atributo

Ele, Duarte, comprou uma casa.

           ↓

       Aposto

José Félix astuto encontrou uma solução.

                     ↓

                 Atributo

. Atributo – adjectivo ou expressão equivalente que se junta ao nome para o qualificar.

. Aposto – nome que se junta a outro nome para o caracterizar com mais individualização. Pode ser precedido de um preposição ou de uma oração inteira.

 

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