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Apontamentos e Resumos de Português - 9º Ano |
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Quadro Resumo do Auto da Barca do Inferno Autores: Maria Teixeira Escola: Escola EB 2,3/S de Pinheiro Data de Publicação: 19/04/2010 Apresentação: Quadro Resumo do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, realizado no âmbito da disciplina de Português (9º ano). Ver Apontamento/Resumo Completo Comentar este trabalho / Ler outros comentários Se também tens bons apontamentos ou resumos, envia-nos, de preferência em word para notapositiva@sapo.pt pois só assim o nosso site poderá crescer.
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Cena II – O Fidalgo Personagem / Classe social Fidalgo/ nobreza Elementos / Simbologia - Pajem – simboliza a tirania e o desprezo pelos mais necessitados - Cadeira – simboliza poder, o seu estatuto social - Manto – simboliza a sua riqueza e vaidade (presunção) Percurso cénico Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo Caracterização psicológica - Vaidoso - Infiel - Presunçoso - Tirano - Não ajudava os outros Acusações - Viveu a seu belo prazer - Foi tirano - Desprezou e não ajudou os mais fracos - Foi vaidoso - Foi infiel Argumentos de defesa - Deixa na outra vida, quem reze por ele - Morreu sem estar à espera, sem contar - É Fidalgo de solar (condição social – nobre) Destino Inferno Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Acusar a Nobreza de tirania e desprezo pelos mais necessitados - Denunciar a infidelidade conjugal - Demonstrar a vaidade e presunção dos nobres
Cena III – O Onzeneiro Personagem / Classe social Onzeneiro/ nobre Elementos / Simbologia - Bolsão: simboliza a sua ganância/ avareza/ ambição desmedida/ o apego ao dinheiro Percurso cénico Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo Caracterização psicológica - Pecador - Ladrão - Usuário - Rico Acusações - Roubar, através dos Juros elevados - Ter o coração cheio de pecados (ambição, maldade) Argumentos de defesa - Tem muito dinheiro em terra e poderá pagar a passagem - O bolsão está vazio Destino Inferno Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Criticar a prática da usura, denunciando o enriquecimento rápido e fácil à custa dos mais necessitados - Fazer ver às pessoas que o dinheiro que tem não lhes vale de nada, quando morrerem o importante é as boas acções que fizeram.
Cena IV – O Parvo Personagem / Classe social Parvo/ povo Elementos / Simbologia Não tem Percurso cénico Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo (fica no cais) Caracterização psicológica - Malcriado/ grosseiro - Inconsciente - Simples - Humilde - Cómico/ engraçado Acusações Não é acusado Argumentos de defesa Como não é acusado, não precisa de se defender. Destino Fica no cais Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Enaltecer os pobres de espírito que, graças à sua simplicidade e humilde obtêm a misericórdia divina * A função desta personagem é fazer rir e vai acusar as personagens que estão para chegar.
Cena V – O Sapateiro Personagem / Classe social Sapateiro/ povo Elementos / Simbologia - Avental / formas dos sapatos – simbolizam a sua profissão e os seus pecados Percurso cénico Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo Caracterização psicológica - Mentiroso - Ladrão - Falso religioso - Malcriado - Hipócrita - Trocista Acusações - Roubou o povo - É mentiroso - Não viveu honestamente - Foi excomungado Argumentos de defesa - Morreu confessado e comungado - Ouviu muitas missas - Deu esmolas à igreja - Assistiu à hora dos finados Destino Inferno Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Denunciar a exploração dos indivíduos da mesma classe - A hipocrisia daqueles que praticam, sem fé, os diferentes actos religiosos.
Cena VI – O Frade Personagem / Classe social Frade/ clero Elementos / Simbologia - Broquel/ capacete/ espada – simbolizavam o apego aos prazeres e vícios mundanos - Hábito – Condição sacerdotal (classe social – clero) - Florença – quebra dos votos de castidade, a sua imoralidade e infidelidade a Deus Percurso cénico Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo Caracterização psicológica - Alegre - Bem-disposto - Convencido - Vaidoso - Exibicionista - Namoradeiro - Infiel a Deus - Mundano Acusações - Não cumpriu na totalidade as leis religiosas - Quebrou os votos de castidade ao folgar com uma mulher - Dedicava-se aos prazeres mundanos Argumentos de defesa - Rezou muitos salmos - (“Este hábito não me vale”) - Dizia que foi muito importante - Era bom esgrimista Destino Inferno Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Criticar os membros do clero que não viviam em conformidade com os preceitos religiosos/ cristãos - Denunciar a contradição entre os actos praticados e os valores morais que o clero devia assumir.
Cena VII – A Alcoviteira Personagem / Classe social Alcoviteira/ povo Elementos / Simbologia - Raparigas/ jóias/ Roupas/ estrato de cortiça/ casa movediça/ cofres de enleios/ armários de mentiras/almofadas/ frutos alheios - simbolizavam a sua actividade profissional e seus pecados (imoralidade, mentira, roubo) Percurso cénico Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo Caracterização psicológica - Imoral - Mentirosa - Ladra - Fingida - Hipócrita Acusações - Viveu “santa vida” - Desencaminhou as raparigas - Roubou e mentiu Argumentos de defesa - Serviu o clero (criava as meninas para os Cónegos da Sé) - Foi martirizada, castigada e suportou tormentos - Considerava-se “angelada” (protegeu as raparigas) Destino Inferno Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Criticar a prática da prostituição e seus agentes - Denunciar a quebra dos votos de castidade dos membros do clero
Cena VIII – O Judeu Personagem / Classe social Judeu/ povo Elementos / Simbologia Bode – simbolizava o seu fanatismo religioso Percurso cénico Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo Caracterização psicológica - Corrupto - Avarento - Fanático pela religião - Malcriado - Teimoso - Persistente Acusações - Praticou o Judaísmo - Tentou subornar os outros - Não respeitou os dias de jejum e abstinência - Profanou os locais sagrados Argumentos de defesa - Não se defende, pois se o Judaísmo era a sua religião, era essa que ele tinha que respeitar Destino Inferno Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Denunciar o fanatismo religioso dos Judeus e apego ao dinheiro - Condenar a teimosia dos Judeus que recusavam em aceitar a salvação, representada em Jesus Cristo
Cena IX – O Corregedor e o Procurador Personagem / Classe social Corregedor – juiz Procurador - advogado Elementos / Simbologia - Processos/ Vara/ Livros – simbolizavam a actividade profissional e os pecados (processos mal conduzidos, os subornos) Percurso cénico Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo Caracterização psicológica - Corrupto - Altivos - Presunçosos - Desonestos - Mentirosos - Falsos religiosos - Injustos - Parciais Acusações - Aceitar subornos - Não ajudar os mais necessitados - Mentirosos e injustos - Enriquecem à custa dos outros - Deixou-se corromper - Não julgar com imparcialidade - Não confessou os pecados todos Argumentos de defesa - Quem aceitou os subornos foi a mulher - Espera em Deus - Confessou-se - Agiu com justiça Destino Inferno Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Denunciar a prática fraudulenta da justiça e a corrupção de todos os agentes envolvidos nos processos judiciais - Atingir todos os que se vão confessar e que ocultam os pecados mais graves.
Cena X – O Enforcado Personagem / Classe social Enforcado/ povo Elementos / Simbologia - Corda – Representa a forma como o Enforcado morreu e a crítica aos oficiais da Justiça que condenavam injustamente Percurso cénico Cais – Barca do Diabo Caracterização psicológica - Ingénuo - Influenciável - Surpreso Acusações Não existem Argumentos de defesa Não existem Destino Inferno Intenção crítica Gil Vicente pretende: - Denunciar a cumplicidade dos altos funcionários da corte (Garcia Moniz) e dos criminosos.
Cena XI – Os Quatro Cavaleiros Personagem / Classe social Quatro Cavaleiros Elementos / Simbologia - A Cruz de Cristo/ Os escudos/ as espadas – Simbolizam a fé e a luta em nome de Deus Percurso cénico Cais – Barca do Anjo Caracterização psicológica - Confiantes - Verdadeiros cristãos - Corajosos - Lutadores - Orgulhosos na sua missão Acusações Não existem Argumentos de defesa Não existem Destino Céu Intenção moralizadora Gil Vicente pretende: - Transmitir a ideia de que só é verdadeiramente salvo aquele que viver uma vida dedicada a Cristo, desprendida de bens materiais
Sequências narrativas do conto: - Morte do Rei; - Reacção da Rainha à morte do seu Rei - Caracterização do tio bastardo - Aparecimento da personagem principal - Descrição comparativa do príncipe e do escravo - Crença na religião dos seus senhores - Preocupação da aia com o futuro do príncipe - Fragilidade do príncipe vs a tranquilidade do escravo - Medo que reinava no palácio - Pressentimento da aia com o futuro do príncipe - Atitude impulsiva da Aia na troca das crianças - Rapto do “príncipe” - Invasão da câmara pela rainha, gritando - Tomada de consciência pela rainha do acto da Aia - Comunicação da morte do tio e da sua horda, assim como a do “tenro príncipe” - Atitude da rainha face ao feito da Aia - Aclamação da multidão para que a serva fosse recompensada pelo seu acto - O caminhar doloroso da Aia para a câmara dos tesouros - Descrição da magnificência do tesouro real - Escolha da recompensa pela Aia - Morte da Aia com um punhal - O narrador deste conto é não participante, visto que não participa na história e é objectivo porque não deixa transparecer a sua opinião. Um elemento textual que o pode justificar é: “Era uma vez”. - Expressões que mostram o fluir do tempo são: “Era uma vez”; “A Lua começara a minguar”, “Ora uma noite…” e “… e já o Sol se erguia…” - O espaço exterior (reino) é-nos descrito como um espaço rico, povoado e abundante. - O espaço interior são o quarto dos bebés e a câmara dos tesouros. O quarto tinha uma janela com uma cortina e dois berços diferentes. A câmara era um local seguro, magnífico, luminoso e rico. - Caracterização física e psicológica da Aia: A aia era bela e robusta, pálida, muda e hirta. Psicologicamente, era leal, corajosa, protectora, crente, amiga, dedicada, carinhosa, perspicaz, decidida, confiante, angustiado e triste depois da morte do seu filho. - Caracterização física e psicológica da Rainha: A rainha entra no quarto dos bebés quase nua e desgrenhada. Psicologicamente era apaixonada, desolada por perder o seu marido, chorosa, desgostosa e aflita quando se apercebe que o filho desaparecera. - O modo de representação do discurso que predomina neste conto é a Narração. Exemplo: “rapidamente (…) arrebatou o príncipe (…) atirou-o (…) deitou-o. - Outro dos modos de representação do discurso conhecido é a Descrição Exemplo: “tinha cabelo loiro e fino.” Nota: Categorias da Narrativa Narrador © Presença – Participação como personagem/ participante como observador/ não participante © Posição – Objectivo/ Subjectivo Modos de representação do discurso – Narração/ Descrição Modos de Expressão – Diálogo/ Monólogo Figuras de estilo
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